Fotógrafo retrata paisagens turísticas pelo reflexo em bolhas
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O fotógrafo americano Tom Storm desenvolveu uma nova forma de retratar as paisagens em suas viagens: através do reflexo delas em bolhas de sabão. Storm conta que desenvolveu sua técnica por acaso em 2006, ao fotografar uma bolha de sabão em Galway, na Irlanda, e posteriormente perceber a imagem refletida.
Desde sua descoberta, o fotógrafo decidiu incluir entre seus pertences em cada viagem pelo mundo uma solução para fazer bolhas e fotografá-las. Em suas bolhas, é possível ver reflexos dos prédios de Times Square, em Nova York, do fiorde Geiranger, na Noruega, ou do portão de Brandemburgo, em Berlim.
A diversão de soprar bolhas de sabão contrasta com o árduo trabalho para captar cada imagem, conseguida após muita persistência e centenas de cliques.
O objetivo declarado de Storm é conseguir fotografar o maior número possível de monumentos de todo o mundo pelo reflexo das bolhas. "Podemos olhar de perto e encontrar reflexos momentâneos, pequenos mundos dentro desses globos que rapidamente vão embora, para nunca mais serem vistos. A menos que você tenha uma câmera", observa Storm.
Ele afirma que suas fotos são 100% naturais, sem nenhuma manipulação digital. Todas elas são vistas "como foram clicadas", ele observa.
Moulin Rouge, Paris: não espere encontrar o ambiente dos antigos cabarés parisienses, com artistas, intelectuais e dançarinas. Só vá se estiver procurando uma grande produção do estilo Broadway, muito pouco boêmia e claramente turística. Uma alternativa mais tradicional é o Cabaré Le Lapin Agile, em Montmartre
Foto: stock.xchng / Divulgação
Andar de gôndola em Veneza, Itália: economize 40 minutos e 100 euros de sua lua de mel em Veneza pulando o passeio de gôndola pelos canais da cidade. Vale lembrar que, com música e após as 19 horas, o preço sobe. Qualquer romantismo some quando o primeiro rato surgir, e o cheiro das águas de Veneza pode quebrar ainda mais o clima amoroso
Foto: stock.xchng / Divulgação
Pequena Sereia, Copenhage: a estátua-símbolo de Copenhage tem apenas 1,25 metro de altura. Sua localização, próxima do porto e da área industrial, não oferece uma das melhores vistas da cidade Copenhage. Há também chances de ela não estar lá. Em 2010, por exemplo, a Pequena Sereia esteve na China, e quem visitou a capital da Dinamarca nesse período teve que se contentar em ver o monumento num telão
Foto: stock.xchng / Divulgação
Madame Tussauds, Londres: no mais famoso museu de cera do mundo, a 'roubada' começa na fila, que pode ser interminável em alguns horários. Depois, vem o preço da entrada, que pode superar os R$ 100. No museu, turistas distribuem cotoveladas para sacar uma boa foto com os bonecos de cera. Alguns até gostam das atrações especiais. Mas a maioria sai com a sensação de que o lugar não tem estrutura para tanta gente e que há melhor para se fazer em Londres
Foto: Cristian Bortes / Divulgação
Torre Eiffel, Paris: ainda que seja uma das vistas mais belas da Cidade Luz, a Torre Eiffel impressiona mais vista de longe do que de perto (e de dentro). Mas o pior é que as filas podem chegar facilmente a durar três horas. E, se quiser subir até o último andar, conte mais uma boa espera na fila do segundo elevador. Sem esquecer o tempo de volta ao solo firme. Se você for no inverno, prepare-se também para um frio digno dos polos
Foto: stock.xchng / Divulgação
Bairro Vermelho, Amsterdam: cafetões, traficantes e turistas atrás de prostituição tornam o ambiente do Bairro Vermelho, em Amsterdam, pesado. Para quem gosta do voyeurismo, muitos reclamam da falta de ação nos shows de sexo, oferecidos aos turistas por personagens insistentes e muitas vezes sinistros. A segurança local ainda pode impedir os turistas de fazer fotos das casas e das janelas onde ficam as prostitutas
Foto: stock.xchng / Divulgação
Manneken Pis, Bruxellas: algumas estátuas justificam a visita por sua grandeza e beleza. Não é bem este o caso. A do Manneken Pis, em Bruxelas, é de uma criança de bronze urinando sob uma fonte e tem um tamanho de apenas 60 centímetros. Com a quantidade de turistas em volta e o tamanho do monumento, fica até difícil levar uma boa foto de recordação. Ganhará seu tempo quem preferir beber uma boa cerveja local na Grande Place e comprar um cartão-postal da estatueta
Foto: Getty Images
Las Ramblas, Barcelona: são isso tudo só para quem não conhece. A rua mais famosa de Barcelona deve ser apenas ponto de passagem. Os restaurantes são caros e muitos deles 'preparados' para pegar turistas incautos. Traficantes parecem ter carta branca para vender drogas à noite. A prostituição, os vendedores interessados em turistas endinheirados e os batedores de carteira também podem incomodar bastante. Acredite: Barcelona tem muito mais a oferecer do que você encontra nas Ramblas
Foto: Getty Images
Rathaus-Glockenspiel, Munique : no alto da Torre do Rathaus, prédio da Prefeitura de Munique, o Glockenspiel, um carrilhão que exibe um espetáculo de sinos e bonecos dançantes, atrai multidões à principal praça da cidade, às 11h, 12h e 17h. Não vale a pena se apertar com gente desesperada para tirar foto. Para fugir do tumulto, além de garantir uma bela vista de Munique, a Torre da Igreja de São Pedro, na Rindermarkt, tem uma ótima e calma visão do show
Foto: stock.xchng / Divulgação
Stonehenge, Inglaterra: é um dos lugares mais impressionantes do planeta, mas... após a visita, a sensação é de nunca ter ido a esse monumento. Os mais de 800 mil turistas que o lugar recebe por ano não podem andar ou tocar nas pedras pré-históricas: o programa fica por conta de uma visão à distância. Para piorar, chove com frequência e não há museus explicando possíveis teorias sobre Stonehenge
Foto: Getty Images
Grand Canyon Sky Walk, Arizona: o Skywalk é uma passarela no meio do nada para visitantes olharem diretamente o fundo do Grand Canyon. Além de distorcer a bela paisagem, a localização dessa plataforma é ruim: Las Vegas, cidade turística mais próxima, está a 190 km de distância (cerca de 2h30 de estrada). E ainda é preciso desviar 17 quilômetros por um caminho não asfaltado
Foto: Edd Deane / Divulgação
Bondinhos, São Francisco: os antigos bondes de São Francisco não são uma forma prática e barata de transporte público pela cidade californiana. Enquanto metrô, ônibus e o bonde moderno custam US$ 2,00, o tradicional bondinho cobra US$ 6,00 pela viagem. A demora também não ajuda. Depois de uma longa espera nas estações dos principais pontos turísticos, ainda é preciso enfrentar paradas em excesso no trajeto
Foto: Getty Images
Epcot, Orlando: surgiu como um modelo de comunidade de vanguarda para propor novas ideias ao mundo. Com a morte do seu idealizador Walt Disney, o espírito inovador do parque temático sumiu. Antes ambicioso, hoje o Epcot transformou-se num caça-níquel sem grandes inovações, com representações caricaturais de culturas e atrações pouco emocionantes
Foto: Michael Back / Divulgação
Space Needle, Seattle: vende-se uma bela vista de Seattle e ganha-se uma bela 'furada' turística. Ao chegar ao topo dessa moderna torre, é comum as pessoas se questionarem se valeu a pena. Não por conta da vista: o principal motivo são as nuvens do céu úmido de Seattle, que dificultam a visão. O preço também não é um argumento a favor. Adultos, crianças e idosos pagam US$18,00, US$11,00 e US$16,00, respectivamente, só para subir de elevador
Foto: stock.xchng / Divulgação
Fisherman's Wharf, São Francisco: só perca seu tempo conhecendo o local se as crianças insistirem muito. Preços altos, muitos, muitos turistas e ainda mais chances de acabar em um restaurante caro e ruim (ainda que existam os bons, mas ainda assim, caros) podem transformar esse conjunto de píeres, museus, restaurantes, lojas e brinquedos em uma roubada. Se não der para fugir, visite pelo menos o Musée Mécanique e seu conjunto de brinquedos antigos
Foto: Getty Images
Bourbon Street, Nova Orleans: uma das mais movimentadas ruas de Nova Orleans perdeu a aura da época de ouro do jazz. Casas de strip, bares, lojas de souvenir, restaurantes e bandas de rua se aglomeram para tirar o máximo de dinheiro do bolso dos turistas. É melhor fugir com uma curta caminhada para a Frenchmen Street
Foto: Getty Images
Espetáculo Believe, Las Vegas
Até o Cirque de Soleil pode trazer decepções. O espetáculo solo do mago Criss Angel parece mais mágica barata do que os deslumbres de imaginação aos quais a companhia é associada
Foto: Getty Images
Topo do Empire State Building, Nova Iorque: não há como negar que se trata de uma vista privilegiada de Nova Iorque. Mas haja paciência: da compra do ingresso até chegar ao topo são cinco filas diferentes. Na descida, outras três. É preciso ainda aturar agressivos vendedores de fotos com o fundo falso de Nova Iorque e vídeos 3D da cidade
Foto: Getty Images
Passeio de carruagem no Central Park, Nova Iorque: a melhor opção para conhecer o Central Park é andar de manhã. Nada de carruagens puxadas a cavalo. Os indiferentes puxadores não empolgam e os caminhos serão os mais tradicionais e cheios. Na pior das situações, um congestionamento de carroças vai tornar ainda mais irritante seu passeio
Foto: Getty Images
Letreiro Hollywood, Los Angeles: para caminhar até o clássico letreiro Hollywood, no Mount Lee, é preciso superar os desafios de uma dura trilha. Além dos perigos, seis metros separam o turista do objetivo por conta de uma cerca de arame farpado. A melhor vista do letreiro fica no Beachwood Canyon, com mais fácil acesso
Foto: Getty Images
Teatro do Vilarejo Tiki, Moorea, Polinésia Francesa: um daqueles lugares literalmente feitos "para gringo ver". Um francês teve a ideia de montar um show para turistas e recriou uma aldeia polinésia. O buffet do jantar é medíocre e a sensação é estar em uma cópia ruim de espetáculo da Disney. Pessoas fantasiadas como indígenas rodam fogo para impressionar turistas. Há opção de fazer uma tatuagem e comprar flores nativas. Tudo estereotipado e caro
Foto: Divulgação
Muralha da China, Bandaling, China: não dá para ignorar a Muralha da China, e ela realmente pode oferecer excelentes experiências. A dica para não cair na pegadinha local é evitar a tumultuada Badaling, setor mais lotado deste monumento, que, na verdade, é um conjunto de fortalezas. Fuja para Simatai, a duas horas de Pequim
Foto: AFP
Parque Nacional Jiuzhaiguo, China: algumas companhias de turismo vão dizer que visitar o Parque Nacional Jiuzhaiguo equivale a conhecer o verdadeiro Tibet e suas belezas naturais. Mas os operadores de viagens locais tentarão fazer o máximo para jogar estrangeiros nas lojinhas de souvenir. Por momento até parece que o intuito do passeio fosse comprar miçangas típicas do Tibet
Foto: AFP
Mercado Ben Than, Vietnã: na multidão, há uma boa chance de sua carteira sumir: o mercado de Be Than é conhecido por seus batedores de carteira. Além disso, há poucas opções de compras no local. De resto, sobram vendedores locais oferecendo souvenires, camisetas caras e outros produtos, como sapatos e bolsas falsificados
Foto: AFP
Campos de elefantes, Tailândia: representam uma oportunidade ímpar de conhecer de perto estes colossos da natureza, mas certamente não oferecem a emoção de uma aventura na selva. Ainda, para garantir que os turistas possam montar sobre os elefantes, muitas vezes são praticados maus-tratos contra os animais
Foto: AFP
Angkor Wat, Camboja: se Stonehenge peca pela distância, Angkor Wat peca pela aproximação. Turistas tocam, sobem e não tomam o menor cuidado com os templos locais deste local declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É impossível admirar com tranquilidade ou tirar uma foto do local sem que apareça alguém ao fundo
Foto: AFP
Van Vieg, Laos: para frequentar bares e restaurantes ocidentalizados e tumultuados não é preciso ir tão longe. Com a entrada em massa da indústria turística, Van Vieg deixou de ser propriamente o sonho dos mochileiros de outrora. Uma opção para caminhadas, raftings e visitas a cavernas é ir para Luang Prabang
Foto: Divulgação
Praias de Nhatrang, Vietnã: Nhatrang sempre é vendida como o paraíso dos surfistas no Vietnã. Mas pouca gente sabe da existência de uma rodovia de quatro pistas próxima à praia, que tira toda a tranquilidade esperada na viagem. Se não bastasse isso, a poluição já invadiu as águas da região
Foto: AFP
Resorts de Phuket, Tailândia: o país é sinônimo de exotismo e natureza, praias perfeitas e a possibilidade de meditar em solidão... Não se você cair em um dos muitos resorts cheios de multidões de Phuket, ilha ao sul da Tailândia. Eles se tornaram exemplo de tudo aquilo que tentamos fugir nas férias, ainda mais quando se trata de atravessar o mundo para chegar a um (suposto) paraíso
Foto: Divulgação
Praias de Goa, Índia: famosas entre turistas alternativos décadas atrás, as praias de Goa estão longe de contar, hoje, com a melhor das freqüências. Além do fácil acesso a drogas atrair turistas indesejáveis, suas praias deixaram de ser o paraíso de quem quer férias na areia e no mar. Se recuperando aos poucos dos resultados do tsunami, Sri Lanka é uma opção boa, bonita e barata
Foto: Divulgação
Playa Blanca, Colômbia: se decidir se aventurar por um dia pela cheia e bela Playa Blanca, no arquipélago de Las Islas del Rosario, não deixe de fazer um investimento no seu conforto. O risco maior é ficar preso por duas horas em uma lenta embarcação. A melhor opção rápida dura 45 minutos. O ideal é se hospedar em um hotel em Playa Blanca mesmo
Foto: AFP
Compras, fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai: os preços podem ser atraentes. E os resultados, um desastre. O comércio de eletrônicos paraguaios na fronteira com Brasil e Argentina não tem qualquer garantia de qualidade. Muitos dos produtos têm origem e fornecedores suspeitos. Sem mencionar que você deverá pagar altos impostos, caso não queira ir contra as leis do País
Foto: Divulgação
Lago Titicaca, fronteira entre Bolívia e Peru : a Ilha do Sol na Bolívia e as ilhas artificiais de Uros no Peru, dentro do Lago Titicaca, são visitas quase obrigatórias no continente sul-americano. O local é diferente e tem seus atrativos, mas diminua a expectativa se você não quer se decepcionar. Puno, a maior cidade peruana à beira do lago, é suja, caótica e feia. Além disso, o famoso amanhecer no lago pode não acontecer se o céu estiver coberto
Foto: AFP
La Paz Waterfall Gardens, Costa Rica: referência de ecoturismo no mundo, Costa Rica não precisava de um parque-hotel ecológico tão caricato, lotado e artificial como La Paz Waterfall Gardens. Além dos animais não terem nada de selvagens , muitas das espécies nem são nativas. Para piorar, um forte terremoto em 2009 obrigou o La Paz a mexer ainda mais no hábitat local
Foto: Divulgação
Museu de Arte Pre-colombina e Indígena, Montevidéu: não espere grandes estátuas e importantes artigos de povos ancestrais. O Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena tem uma coleção permanente limitada, com a grande maioria de seus objetos pequenos e desinteressantes. Pelo menos, é gratuito
Foto: Divulgação
Señor Tango, Buenos Aires: as casas de tango fazem parte da história de Buenos Aires. Mas, quando um turista visita um local como Señor Tango, encontrará todas as nacionalidades, menos a argentina. A essência da sensual dança e do clima portenho somem no espetáculo, excessivamente produzido. Coisa para "gringo ver"
Foto: Divulgação
Mergulhar em Cancún, México: esqueça o contato com a natureza e belos peixes nadando livremente nas paradisíacas águas caribenhas. Nos "Jungle Tour's" oferecidos por companhias locais, o turista terá de enfrentar recifes de corais danificados pela ação humana e um bocado de gente irresponsável dirigindo jet-skis
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Viña del Mar, Chile
O centro de Viña del Mar só vale por seus cassinos. Suas praias são pequenas, cheias e nem se comparam com a areia fofa e formosa de Reñaca, sua vizinha rica. Para programas culturais, fuja para Valparaíso, logo ao lado
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Bondinho Santa Teresa, Rio de Janeiro: o Bairro de Santa Teresa é uma das melhores heranças do antigo Rio de Janeiro. Mas seu clássico bondinho está completamente sucateado. Problemas de segurança e manutenção no transporte causaram até fatalidades recentemente e, atualmente, seu funcionamento está suspenso. A melhor opção é certamente um táxi
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Museus de Cuzco, Peru: não é em museu que se assiste às belezas da herança inca e católica de Cuzco. Mesmo os melhores, não se comparam com as igrejas e os sítios arqueológicos nos arredores e no centro de Cuzco. A prefeitura oferece um passe para todas as ruínas e museus da cidade, mas são poucos os que realmente valem a pena. Um deles, o Museo de Arte Precolombino, na Plaza de las Nazarenas
Foto: Divulgação
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