Quando se fala em Jordânia, a última cruzada do filme do Indiana Jones de 1989 vem logo à mente. Mas a imperdível Petra, considerada uma das sete maravilhas do mundo em 2007, e que comemora neste ano dois séculos da sua redescoberta, é apenas uma das belezas desse país com população predominantemente muçulmana, parceiro dos Estados Unidos, e que quer se tornar um dos polos turísticos do Oriente Médio. Com ruínas, desertos, centro de convenções modernos e uma costa com água cristalina, os investimentos do governo no setor já mostram seus efeitos.
Embora sua história remonte a cerca de mil anos antes de Cristo, quando funcionava como rota comercial entre Ásia, África e Europa, a Jordânia tal como conhecemos hoje foi fundada pelo rei Abdullah I após a primeira guerra mundial, em 1921, mas continuava como um protetorado inglês. A independência definitiva ocorreu apenas em 1946. A bandeira do país, nas cores preto, verde, branco e vermelho, simboliza a vitória na revolta árabe de 1916.
O país teve um papel importante no império romano, no início do islamismo e durante as Cruzadas. Atualmente, é o principal aliado dos Estados Unidos na região e mantém uma relação amigável com os vizinhos Israel, Egito, Síria, Iraque e Arábia Saudita. Sem petróleo ou recursos naturais, a Jordânia parece ter encontrado no turismo a solução para seus problemas. O governo deve investir US$ 152 milhões no setor responsável por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015.
Apesar de Petra, a cidade mais cultuada pelos ocidentais, continuar responsável pela maior parte do turismo do país, o rei Abdullah II, que governa o local desde 1999, investe em outras regiões como o Mar Morto, com polo de hotéis para congressos, e em Aqaba, cidade que abriga o único porto do país e que conta com uma pequena praia - de apenas 22 km - cheia de corais e mar cristalino, que promete se transformar em uma "Veneza oriental".
Outra cidade que deve ser visitada é Jerash, local repleto de ruinas com cerca de 6500 anos de história, que conta parte da presença do império romano no oriente. O deserto de Vadi Rum, próximo a Petra, pode ser explorado até sobre um dromedário, animal típico da região, também é imperdível, ainda mais quando a visita vem acompanhada com um jantar em tendas de beduínos. Embora uma viagem para o país não seja exatamente rápida (18 horas separam a capital Amã de São Paulo, com uma escala) ou barata (um pacote de 12 dias com passagem aérea e hospedagem custa cerca de R$ 9 mil na CVC), o país vale a visita.
Conheça sete maravilhas da Jordânia:
Petra
A cidade esculpida na pedra pelo árabes Nabateus, que se fixaram no local por dois mil anos, foi um importante polo para transporte de seda entre o oriente e o ociente. Por volta do século XVI, a cidade foi dada como perdida e só foi redescoberta em 1812 por um viajante suíço. Segundo guias locais, ainda há 8 metros subterrâneos da cidade abaixo da terra. A viagem deve incluir uma visita noturna o "Petra by night", que acontece sempre às segundas, quartas e
quintas.
Jerash
Segundo local mais visitado por turistas, apresenta ruínas imensas com destaque para o Arco de Adriano, o hipódromo, a Rua das Colunatas, a Catedral, os teatros norte e sul e o museu arqueológico.
Mar Morto
A cidade que abriga o mar, supostamente terapêutico, tem uma variedade de espécies e conta com uma larga rede de hotéis a beira mar. Localizado a cerca de 400 metros abaixo do nível do mar, o mar é famoso pela variedade de cremes feitos com a lama repleta de minerais. A água extremamente salgada também possibilita que os turistas boiem naturalmente e tenham dificuldade para afundar no local.
Aqaba
Cidade que contém o único porto do país, Aqaba possui apenas 22 km de costa do Mar Vermelho, mas preza pela preservação do seu ecossistema. Mesmo a olho nu, as águas cristalinas permitem que o turista veja corais, peixes e outros exemplos de vida marinha. Para quem gosta de fazer compras, a área conta ainda com uma zona franca (local onde não são cobrados impostos sobre produtos) o que faz com que os produtos, em especial eletrônicos, tenham preços mais atrativos.
Wadi Rum
Local onde foi filmado o vencedor do Oscar, Lawrence de Arábia, de 1962, é o clássico deserto de areia com montanhas. Nas rochas é possível encontrar desenhos e uma escrita rudimentar que remonta a seis séculos antes de Cristo.
Amã
A capital jordaniana mistura o antigo e o novo, com hotéis modernos e arqueológicos como o Palácio Omíada e a igreja bizantina. A Cidadela é uma das atrações mais interessantes, mas a vida noturna da cidade também promete boas surpresas.
Madaba
Conhecida como "cidade dos mosaicos", conta com criações bizantinas como o mapa de mosaicos do século VI que mostra Jerusalém e outros locais considerados sagrados. O Monte Nebo, local onde Moisés foi enterrado, é o principal local santo do país.
Seabourn Odyssey - Esse é o primeiro navio da lista publicada pela revista Condé Nast Traveller. Ele é o maior barco da luxuosa frota de cruzeiros Seabourn. Lançado em 2009, o Odyssey foi o primeiro de um trio de novos navios, seguido pelo Sojourn e pelo Quest. Com 225 cabines, o Odyssey faz trajetos principalmente pelo Mediterrâneo (Ilhas Gregas, Turquia e Croácia), mas também percorre Estados Unidos e no Pacífico sul. Um dos grandes destaques do Odyssey é seu spa de mais de 1000 m², um dos maiores encontrados em cruzeiros de luxo
Foto: Divulgação
Seabourn Pride - Assim como seus navios irmãos Legend e Spirit, o Seabourn Pride tem como destaque a qualidade do serviço, com quase um funcionário por passageiro. As 104 suítes têm vista para o mar, e 40% delas contam com varandas. Todos os drinques dos quatro bares e lounges estão incluídos na passagem, assim como as refeições, com menus criados pelo chef Charlie Palmer. O Seabourn Pride tem itinerários pelo Báltico, Mediterrâneo, Oriente Médio e Ásia
Foto: Divulgação
National Geographic Endeavour, Lindblad - A Lindblad Expeditions começou seus tours pelas Galápagos nos anos sessenta, mas a companhia comprou o Endeavour, um antigo navio de pesca do Mar do Norte, em 1996. Hoje, o National Geographic Endeavour faz parte de uma parceria com a famosa revista americana. Ele possui itinerários pelas ilhas Galápagos, que partem da cidade de Guaiaquil e duram entre 10 a 16 dias. O Endeavour tem cabines pequenas e não é um navio de grande luxo, mas os passageiros têm muito conforto para conhecer um dos lugares mais espetaculares do planeta
Foto: Divulgação
Seabourn Soujourn - Com capacidade para 450 passageiros, o Seabourn Sojourn é quase duas vezes maior do que os primeiros navios da linha Seabourn. O grande spa do navio tem dois andares, com espaços abertos e cabanas. Cerca de 90 % das suítes contam com varandas. Além do excelente serviço, há muita área para lazer e uma excelente infra-estrutura para esportes aquáticos
Foto: Divulgação
Paul Gauguin - Único navio da linha homônima o Paul Gauguin tem capacidade para 332 passageiros e percorre as belíssimas paisagens da Polinésia Francesa, que foram pintadas pelo artista francês. O barco foi construído especialmente para navegar pelas ilhas e atóis da região e passa por arquipélagos remotos e intocados, como as Tuamotus ou a ilha de Ua Huka
Foto: Divulgação
Crystal Serenity - O navio e suas 535 cabines passaram por uma extensa renovação em 2011, deixando o navio ainda mais luxuoso. O Serenity tem a particularidade de contar com aulas de línguas e instrumentos musicais, entre outros. A variedade de pratos e a qualidade do serviço no restaurante principal também fazem parte dos destaques do Serenity, que faz cruzeiros pelo mundo afora
Foto: Divulgação
Crystal Symphony - O conforto e o serviço do Crystal Symphony impressionam os passageiros que ocupam uma de suas 461 cabines. Depois de uma reforma multimilionária em 2009, o cruzeiro ganhou um ar mais contemporâneo, além de restaurantes gastronômicos sob a direção de chefs renomados como Nobu Matsuhisa. O Symphony tem cruzeiros pelo Báltico e pela Rússia, nordeste dos Estados-Unidos e Canadá. Uma das favoritas é a viagem de Nova York a Los Angeles, passando pelo Canal do Panamá
Foto: Divulgação
Seven Seas Voyager - Esse é o melhor navio da linha Regent Seven Seas. Conta com um restaurante operado pelo Le Cordon Bleu e varandas em todas suas suítes. O Voyager realiza trajetos entre o Índico e o Pacífico, mas também viaja para o Mediterrâneo e a Escandinávia durante o verão europeu. Depois de uma grande reforma, em 2008, o navio ganhou uma restaurante especializado em carnes e um spa de luxo
Foto: Divulgação
Seven Seas Mariner - Foi lançado em 2001 e desde então passa por renovações e melhorias constantes. Em 2009, os três navios da Regent Seven Seas, incluindo o Mariner, passaram por trabalhos num valor total de 70 milhões de dólares. O Mariner faz viagens transoceânicas, com trajetos como Barcelona-Rio de Janeiro ou Monte Carlo-Buenos Aires, além de cruzeiros pelo Mediterrâneo e pela América do Sul
Foto: Divulgação
Regatta - Primeiro navio da empresa de cruzeiros Oceania, o Regatta começou suas viagens em 1998 e passou por renovações em 2011. Com trajetos nas Ilhas Gregas, Canadá, Caribe e América do Sul, marca o espírito da linha Oceania: luxo em barcos de tamanho médio e preços competitivos. O Regatta tem 342 cabines e quatro restaurantes sob a direção do chef Jacques Pépin, além de um spa com tratamentos como acupuntura e reiki
Foto: Divulgação
Disney Magic - O Disney Magic é um dos dois navios originais dos cruzeiros da Disney e começou a se aventurar pelos mares em 1998, com capacidade para 2700 passageiros. A ênfase aqui é na diversão familiar, com muitas atividades para as crianças e entretenimento para os adultos, como bares e discotecas. O Disney Magic tem cruzeiros pelo Mediterrâneo e pelo Caribe, além de viagens pelo litoral nordeste dos Estados Unidos e sul do Canadá
Foto: Divulgação
Celebrity Eclipse - Terceiro dos navios estilosos e luxuosos da Celebrity, o Eclipse tem muito glamour e elegância, com detalhes que incluem até uma parcela de grama para se deitar a o sol. O Eclipse é tecnológico e inovador, com aulas de web design e fotografia digital e um restaurante descolado, o Qsine, com carta de vinhos em iPads e gastronomia moderna e surpreendente. Os cruzeiros a bordo do Eclipse levam passageiros em viagens pelo Caribe, pelo norte da Europa e pelo Mediterrâneo, além de trajetos transatlânticos entre a Flórida e a Inglaterra
Foto: Divulgação
Disney Dreams - A Disney mantém o alto nível de seus cruzeiros com navios como o Disney Dreams, que mistura fantasia com tecnologia, e sempre apresenta muitas inovações. A AquaDuck, por exemplo, é um brinquedo aquático com água do mar, onde crianças se divertem escorregando sobre bóias através de um túnel. O barco, que faz cruzeiros pelas Bahamas, tem atrações como uma piscina exclusiva para adultos e um restaurante francês inspirado no filme Ratatouille
Foto: Divulgação
Disney Wonder - Junto com o Disney Magic, o Disney Wonder foi um dos dois primeiros navios de cruzeiro da famosa empresa de Mickey Mouse. Ele celebra os personagens da Disney: tem a fada Sininho como madrinha. Faz viagens para as Bahamas e a Riviera Mexicana durante o inverno e o outono e para o Alasca durante o verão
Foto: Divulgação
Celebrity Equinox - Esse é o segundo navio da linha Solstice, que reúne os maiores barcos da Celebrity Cruises. O Equinox tem Fort Lauderdale, na Flórida, como porto principal e faz viagens para o Caribe e o México. Durante o verão, o navio faz trajetos pelo Mediterrâneo, partindo desde Roma. A bordo, nada menos do que dez restaurantes com cozinha variada alimentam os passageiros e o spa é um excelente para relaxar ainda mais
Foto: Divulgação
River Queen - Ele começou a viajar pelas águas dos rios europeus em 1999 e é um dos mais antigos da empresa Uniworld, especializada em cruzeiros de luxo por rios do mundo. O River Queen, que foi renovado em 2005, tem um estilo vintage de antigos barcos a vapor. Percorre as joias da Europa, com um itinerário principal que vai de Amsterdã a Budapeste passando pelos rios Reno e Danúbio
Foto: Divulgação
River Beatrice - Fez suas primeiras viagens em 2009, e desde então o River Beatrice já se transformou em um dos prediletos dos turistas em cruzeiro em rios. O navio tem um estilo elegante e majestoso, com uma decoração clássica e leva os passageiros em itinerários a través do rio Danúbio, desde Budapeste até Linz, na Alemanha. O restaurante Danube Deck inspira-se na cozinha austríaca e húngara
Foto: Divulgação
Viking Helvetia - Construído em 2006, o Viking Helvetia, da Viking River Cruises, tem capacidade para 198 passageiros e navega pelo rio Reno entre Amsterdã, na Holanda e Basiléia, na Suíça. O barco explora lentamente as águas do rio e oferece entretenimento a bordo como demonstrações de especialidades da região, como fabricação de peças de vidro e de relógios-cuco
Foto: Divulgação
Viking Legend - O principal destaque desse navio é imperceptível a primeira vista. O sistema de propulsão do barco aumenta a eficiência do combustível, limitando a poluição e diminuindo o barulho para um cruzeiro mais tranquilo. As cabines têm produtos de beleza da marca LOccitane e contam com telas planas, neste barco que navega pelas águas do Danúbio entre a Alemanha e a Hungria
Foto: Divulgação
River Royale - Inaugurado em 2006, o River Royale é um dos membros mais recentes da frota da empresa Uniworld. O barco faz apenas itinerários em rios da França, com grande destaque para a gastronomia e a degustação de vinhos. O River Royale percorre a Borgonha e a Provença, pelos rios Saône e Rhône, com lindas paisagens rurais do interior da França