Praias e desertos: isso é a Austrália
A Costa Oeste da Austrália, de Perth a Adelaide, encanta pelo selvagem de suas praias, que são bonitas e perigosas, com rochedos e correntes que recebem ondas gigantescas. Um roteiro por esta região contempla cidades limpas e populosas, natureza grandiosa e uma boa dose de aventura e diversão.
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O ponto de partida é Adelaide, cidade calma, plana (ótima para se andar de bicicleta), cortada de leste a oeste pelo Rio Torrens e rodeada por parques e jardins. Os locais costumam aproveitar estas áreas verdes para praticar esportes e tomar com bom vinho do lugar, o famoso Australian Barbie (tipo de churrasco). Vale visitar o Jardim Zoológico, com diversas espécies australianas como cangurus, coalas, e muitos pássaros nativos em exposição.
O Botanic Garden mostra, por sua vez, a rica diversidade da flora australiana. Adelaide conta com uma ótima gastronomia e os mercados mais bem providos de todo o país. A periferia da cidade e a própria orla marítima, no norte e ao sul, oferecem ótimos passeios e boas praias, com muito surfe. Destaque para a Yorke Peninsula e o Point de Pondalowic.
Um pouco mais para oeste, pela rodovia principal, há a Eyre Peninsula. Mas é o Point Sinclair o local mais famoso. Não é para perder uma visita à noite ao Monte Lofty (são 770 m de altura). Ao redor de Adelaide, vale ir até Barosa Vale com suas vinícolas, e a Fleurieu Peninsula.
Saindo de Adelaide, e viajando a leste, em direção de Melbourne, cruza-se o Murray River, o maior rio da Austrália e um dos mais bonitos do mundo. Melbourne faz lembrar a frenética São Paulo, a cidade dos negócios, mercado de trabalho, dos eventos culturais e esportivos. É onde está a arquitetura mais arrojada.
O Rio Yarra corta a cidade em duas metades: a parte que fica à leste, chamada de Southbank, é onde se encontram os muitos cafés, restaurantes, e o Crown Casino. Surpreende sua oscilação de temperatura, em variações incríveis, onde, num intervalo de quatro horas, é possível sair de 16 graus para 40 graus. Mas Melbourne é mesmo a cidade do trabalho, tanto que muitos a julgam melhor do que Sidney para se arranjar emprego. Os transportes são ótimos, e as distâncias, grandes.
Melbourne também é parte da cena musical, é lá que muitas bandas internacionais fazem a sua parada obrigatória pela Oceania. Mas também se encontra a amenidade urbana do bairro St. Kilda, que possui uma rua somente com cafés elegantes, onde as mesas são postas nas calçadas e os preços nas alturas. As culinárias vêm do mundo: até churrascaria brasileira existe.
Mas é no centro da cidade que estão os aspectos mais interessantes, como o contraste entre o antigo e o novo da arquitetura; e lá estão os museus, cinemas, teatros, shopping centers, igrejas, e uma atmosfera comospolita relaxada. Recomenda-se subir no prédio conhecido como Melbourne Observation Deck, com algo em torno de 260 metros de altura, e fazer aquele passeio de barco pelo Yarra River e Aquário de Melbourne, e ainda os Melbourne Zoo & Botanic Gardens.
Nas proximidades de Melbourne existem muitas atrações, como a Great Ocean Road, um dos locais mais bonitos na Austrália, a três horas de carro a sudoeste de Melbourne. É uma estrada que beira o mar, de onde se avistam falésias que recortam a costa formando arcos e cavernas marinhas. E também a Phillip Island, com suas atrações naturais das mais interessantes. São colônias de pinguins, coalas, cangurus, focas e um mar espetacular para pescarias, além de praias pristinas. Um dos pontos altos é a famosa Pinguim Parade, quando, no final do dia, os pinguim desfilam em fila indiana pela praia.
Já Bells Beach é uma praia mais ao sul de Melbourne. É uma das mais famosas para surfe na Austrália, renomada mundialmente. A onda para a direita é muito veloz e longa, além de perfeitíssima. A cidade de Torquay fica em frente, e é a sede da fábrica da Billabong.
De Melbourne segue-se para Hobart, na Tasmania. O explendor de sua paisagem revela montanhas altas que se cobrem de neve no inverno, lagos de aguas límpidas e cristalinas, escarpas e rochedos espetaculares ao longo da costa, além de praias com enseadas belíssimas. O estilo de vida aqui é moderno e vibrante, com muita diversão para todas as idades. Restaurantes, boates, shopping centers e um mundo de facilidades fazem desta cidade de pouco menos de 200 mil habitantes um local ultra seguro e fantástico de se conhecer e viver.
Tasmania também é ótima para estudar, com baixo custo de vida e as escolas das mais conceituadas na Austrália, e por isso recebe estudantes vindos do mundo todo. Acomodação é muito fácil de encontrar, desde Backpaker Hostels (hospedagem barata para quem chega de mochila) a luxuosos hotéis. Se der tempo, pode ser interessante visitar as cidades cada qual com seus os seus atrativos diferentes: Launceston (com 100 mil habitantes), Devonport (25 mil) e Burnie (19 mil habitantes). Em Port Arthur, que fica a uma hora de carro de Hobart, estão as ruinas da maior e mais brutal colônia penal da Tasmania. É bom lembrar que Austrália foi povoada em grande parte por presidiários britânicos, enviado nas antípodas como solução aos problemas da metrópole.
Quer gastronomia? É recomendável apreciar os vinhos da região, bem como a carne de ovelha e de porco, reconhecida pelo sabor e a qualidade. Aventura? A Tasmania oferece tudo de mais emocionante que possa se imaginar. Desde 18 Parques Nacionais, com exuberante fauna e flora e boas trilhas para caminhadas, bem como todos os tipos de esportes de emoção e radicais. Mas o destaque mesmo é para o surfe: é sempre temporada. Ondas como as de Bruny Island's, Cloudy Bay e South Cape Bay recebem swells enormes vindos do sul do oceano e da Antártida, e perto de Hobart, Clifton Beach e Park Beach são as favoritas.
Agência Andrés Bruzzone Comunicação</i<