'Não serviram nem água': influenciador de viagens reclama de voo de 6 horas com Avianca
Caio foi de São Paulo para Bogotá e disse que uma garrafa de água estava saindo a R$ 20
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O influenciador Caio Ramon, o @caiotravels, viajou por mais de seis horas com a companhia aérea Avianca, para Bogotá, sem água e comida servidas. Segundo ele, tudo era pago e cobrado em dólar, com uma garrafa de água chegando a custar R$ 20. A passagem também não foi barata, tendo custado em torno de R$ 3 mil.
O que diz Caio?
Ele fez duas viagens, a primeira de São Paulo para Bogotá no último dia 15. Depois ele retornou com a mesma companhia, no dia 26. Depois das viagens, nesta terça-feira, 30, ele resolveu usar as redes sociais para desabafar sobre a situação que passou.
“Eu pedi água e vi outros passageiros pedindo e eles [companhia aérea Avianca] cobram em dólar - o que dá mais de R$20 por uma garrafinha! Um sanduíche simples de presunto e queijo dá mais de R$30”, compartilhou, indignado.
Além dos alertas de comida, Caio também reclamou do fato da empresa não disponibilizar cobertor durante o voo, mesmo com o ambiente gelado. Em algumas aeronaves as cadeiras também não reclinam. Além disso, em alguns casos não há televisor com entretenimento.
O que diz a empresa?
Procurada pelo Terra, a Avianca ressaltou que há um menu de bordo disponível para os clientes comprarem o que desejarem e, caso precisem de água, podem solicitá-la gratuitamente aos atendentes na cozinha traseira da aeronave.
A companhia também explicou que, há mais de um ano, oferece operações com atributos ‘low cost’ (custo baixo, em tradução livre). “Tais como preços competitivos, produtos flexíveis, viagens sob medida, eficiência operacional, rotas ponto a ponto, com o compromisso de que mais pessoas possam viajar”, complementou.
Uma das mudanças é direcionada à personalização de serviços, alegam. Segundo a empresa, isso permite que o cliente pague pelo que vai usar ou consumir em sua viagem.
Serviço de bordo é obrigatório?
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou à reportagem que o serviço de bordo é um serviço acessório ao transporte aéreo e que não é regulado pela agência. Dessa forma, cabe às empresas aéreas decidir sobre sua oferta ou não aos passageiros.
