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Bogotá

Cidade colonial perto de Bogotá faz turista viajar no tempo

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O maior charme de Vila de Leyva são os prédios coloniais com suas fachadas brancas e grandes portas e janelas de madeira
O maior charme de Vila de Leyva são os prédios coloniais com suas fachadas brancas e grandes portas e janelas de madeira
Foto: Dr EG / Creative Commons

Ruas de paralelepípedo, casarões com portas e janelas de madeira e fachadas brancas, uma gigantesca Plaza Mayor com a sua típica igreja matriz... quem desembarca em Vila de Leyva tem a sensação de ter entrado no túnel do tempo e saído na Espanha do século 16. Mas não se engane: essa cidade de apenas 12 mil habitantes fica na Colômbia do século 21, a três horas e meia de ônibus ou de carro de Bogotá. Por isso, se você viajou a negócios e quer tirar um tempo para relaxar depois de uma série de reuniões estressantes, este é o lugar ideal.

A cidade fica em meio às montanhas da Cordilheira dos Andes, no departamento (divisão administrativa equivalente ao estado no Brasil) de Boyacá, ao norte da capital, e foi fundada em 1572. Por isso, além das belas paisagens e do sossego, Vila de Leyva oferece um banho de cultura. Em um, dois ou três dias é possível conhecer museus de temas variados como arte sacra, memórias de guerra e história natural.

Bogotá: o brilho da capital colombiana vai além da cultura do café:

O ponto de partida para quem visita a cidade é a Plaza Mayor, uma praça de 14 mil m2 onde estão importantes prédios históricos do município, como a Igreja Paroquial, construída em 1604. Nos arredores da praça ficam alguns museus interessantes, como a Casa de Nariño, imóvel onde Antonio Nariño, o precursor da independência da Colômbia, morreu, em 1823. O local conserva objetos pessoais e documentos do personagem, além de outros materiais interessantes sobre o período colonial e o processo de emancipação política do país. 

Também nos arredores da praça fica o Museu Luis Alberto Acuña, espaço dedicado a preservar e celebrar a obra do pintor e escultor colombiano. Acuña foi um dos fundadores do Movimento Bachué, vanguarda artística da década de 1930 que se voltou para as tradições indígenas do país recusando os modelos importados da Europa. 

Por fim, não deixe de visitar o Museu do Fóssil, que fica um pouco afastado do centro, a cerca de 3km da praça principal. O fóssil que dá nome ao lugar é um grande esqueleto de um réptil marinho que viveu na região há 110 milhões de anos, quando a área onde hoje fica Vila de Leyva estava submersa. O animal é conhecido como Kronosaurus boyacensis hampe e foi encontrado por camponeses.

Para visitar todas essas atrações, o ideal é passar pelo menos dois dias em Vila de Leyva, mas quem tem menos tempo pode fazer um simples “bate e volta” partindo de Bogotá. Os ônibus saem de manhã e passam pelos principais hotéis. De acordo com a época do ano, o serviço funciona em horários extras.

Os pacotes costumam incluir guias turísticos e ingressos para as principais atrações, mas não a comida. Por isso, separe um dinheiro para experimentar um dos vários restaurantes que servem comida típica colombiana em Vila de Leyva. Outra dica é parar no caminho para ver a ponte Boyacá, que em 1819 foi palco de uma das mais importantes batalhas pela independência da Colômbia, na qual as tropas de Simón Bolívar impuseram uma pesada derrota às forças espanholas.

Finalmente, quem quiser pode aproveitar a viagem para conhecer algumas atrações nos arredores de Vila de Leyva, como visitar o belo mercado de artesanato da cidadezinha de Raquirá ou alugar cavalos para galopar pelos Andes. 

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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