Buenos Aires já foi uma das capitais mais ricas do mundo
Ela é chique e cosmopolita na medida certa. Tem um ar sofisticado, sim. Capaz de deixar o argentino mais marrento que você conhece ainda mais orgulhoso por ser portenho e por falar castelhano com aquele som de “J” bem característico. Essa é Buenos Aires. Outrora uma das capitais mais ricas do mundo, a cidade perdeu dinheiro, mas não a pompa.
A arquitetura lembra Paris. Se você se perder por uma das ruas da Recoleta, tradicional bairro dos abastados, pode achar que está no bairro madrilenho de Salamanca.
Todo esse requinte tem um preço, que, se não é de banana, é bem em conta para o brasileiro. Para começar, há duas opções: fechar um pacote ou comprar passagem aérea e hospedagem por conta própria.
Para quem for via agência, há alguns facilitadores: traslado do distante aeroporto de Ezeiza ao hotel. Geralmente, os locais de hospedagem contemplados nesses pacotes ficam no centro da cidade. Há passeios guiados. Se não quiser participar, é só avisar a agente de viagem.
Os valores geralmente são mais em conta do que as viagens fechadas por conta própria. Mas se dinheiro não é problema, vale ficar na Recoleta ou em um dos hotéis no entorno de Puerto Madero, no norte da cidade.
Depois de deixar as malas no quarto, vale descer ao calçadão e escolher um dos vários restaurantes típicos. É carne que não acaba mais. Depois de degustar um assado acompanhado por um bom vinho nacional – não se preocupe, o garçom sempre dá boas sugestões –, vale pegar um táxi e caminhar pela Recoleta. Há dezenas de cafés e lojas de rua charmosíssimas. Veja o tempo passar e se esqueça do horário.
Para os que gostam de vida noturna, há vários bares legais por ali, como o Million e o Miloca. Eles ficam abertos até tarde. Portanto, se chegar antes das 22h, você vai achar que entrou numa roubada, pois todas as mesas estarão vazias. Não estranhe, é hábito do argentino sair tarde de casa.