Café Tortoni é templo do tango e da literatura portenha

Poucos lugares evocam a alma de Buenos Aires como o Café Tortoni. Situado na clássica Avenida de Mayo, o local foi o grande ponto de encontro dos mais importantes artistas e intelectuais argentinos entre as décadas de 1920 e 1940, e não seria exagero dizer que de suas mesas saiu boa parte da cultura portenha. Por isso, uma visita ao local é um dos programas obrigatórios na cidade

O café foi fundado em 1858, inspirado em um estabelecimento de mesmo nome que existia em Paris na época

A arquitetura clássica de seus salões atrai tanto turistas quanto moradores da capital argentina. Além disso, o café abre suas portas para eventos corporativos, e os executivos podem fazer reuniões...

...durante o café da manhã, servindo-se dos tradicionais churros argentinos...

...no almoço, quando é possível degustar pratos típicos, como o bife de chorizo...

...ou durante um dos clássicos shows de tango realizados no Café Tortoni

A relação da casa com o tango não se resume apenas aos shows. Carlos Gardel, o maior compositor do mais portenho dos estilos musicais, era um frequentador do Café, e, no andar de cima, fica a Academia Nacional de Tango da Argentina

O grande vitral do salão é uma das atrações arquitetônicas do local, que sempre atraiu grandes intelectuais argentinos e mundiais

A casa foi frequentada por escritores como Robert Arlt, Jorge Luis Borges e Federico García Lorca. Por ali também passaram os compositores de tango Carlos Gardel e Julián Centeya, cujo busto aparece na foto. Até mesmo Albert Einstein tomou um café no Tortoni

Por tudo isso, o Café Tortoni é definitivamente um clássico de Buenos Aires