Museu mais antigo de Lima guarda crânios pré-colombianos

Fundado em 1822, o Museu Nacional de Antropologia, Arqueologia e História do Peru reúne o maior acervo sobre a história do país, desde as civilizações pré-colombianas até o período republicano. Entre as inúmeras peças de sua coleção se destacam os crânios deformados da cultura Paracas, povo que habitou o sul do atual Peru entre os séculos 8 e 1 a.C. O museu fica na Plaza Bolívar, s/n, e abre de terça a sábado, das 9h às 17h. Aos domingos, o horário de funcionamento é das 9h às 16h30

Seu rico acervo conta com peças de cerâmica, metal, tapeçarias, materiais orgânicos, além de documentos e fotos que remetem aos períodos colonial e republicano

Entre os tesouros do museu está a Estela de Raimondi, bloco de pedra esculpido em relevo pela cultura Chavín, uma das primeiras civilizações que se desenvolveram no país

O Obelisco Tello, também da cultura Chavín, é outra das preciosidades do acervo. Com 2,52 m de altura, é considerada uma das mais complexas esculturas feitas pelos povos antigos que viveram no Peru

Outro destaque da coleção do museu são os crânios deformados. Este era um costume da cultura Paracas, que se desenvolveu no sul do atual Peru entre os séculos 8 e 1 a.C.

Belos mantos como este eram usados na cultura Paracas para envolver e conservar os mortos

Maquete representa uma batalha entre espanhóis e incas pelo domínio do território peruano

Uma antiga cidade do Império Inca é recriada em forma de maquete

Máscaras criadas pelas antigas civilizações que habitaram o Peru

Também integra o museu a Quinta dos Libertadores, que foi residência de José de San Martín e de Simón Bolívar, dois dos maiores líderes revolucionários sulamericanos no século XIX