Transporte em Santiago atende toda a cidade
É fácil se locomover em Santiago. O metrô, composto por cinco linhas e 108 estações, é o segundo maior da América Latina, com 103 km de extensão. De acordo com a empresa que administra o sistema, a Metro SA, a rede transporta mais de 2,3 milhões de passageiros por dia, por isso é comum encontrar algumas estações cheias em horário de pico, principalmente na Linha 1.
A malha viária chilena está totalmente ligada à promoção cultural e artística da cidade. Algumas estações apresentam verdadeiras exposições, como a Universidad de Chile, com murais que contam a história do país. Materiais do poeta chileno Pablo Neruda são encontrados na Quinta Normal, no Centro Cultural Pablo Neruda, assim como peças dos mais variados temas nas estações Baquedano, Bellas Artes, Santa Lucía, La Moneda, dentre outras.
O metrô de Santiago funciona com um cartão recarregável parecido com o Bilhete Único utilizado em São Paulo. Chamado de Bip!, custa 1,250 pesos chilenos (R$ 5,30) e exige uma recarga mínima de mil pesos (R$ 4,20). A viagem sai por 670 pesos (R$ 2,80), e a integração com os ônibus da Transantiago é gratuita. Pode-se usar também bilhetes individuais, mas neste caso perde-se a integração de graça.
A Transantigo é o mais recente sistema de ônibus da capital, implantado em 2005. Inspirado no mesmo modelo adotado em Curitiba e Bogotá, os ônibus articulados utilizam uma faixa exclusiva para circular. Segundo a empresa, atualmente são mais de 93 km de corredores exclusivos com conexões para as estações de metrô. A tarifa custa 590 pesos (R$ 2,50).