Confira 13 lugares macabros para visitar pelo mundo
Cansado da mesmice de praias, natureza, destinos que todo mundo conhece? O Terra selecionou 13 lugares macabros que vão garantir um álbum de viagem no mínimo insólito. Prepare-se para enfrentar mistérios, mortes, lendas de fantasmas - e algumas tristezas.
Prisão de Alcatraz, EUA
A antológica prisão norte-americana, encravada na ilha de Alcatraz, em São Francisco, na Califórnia, abrigou presos notórios como Al Capone. Considerada de segurança máxima, era à prova de fugas, por causa da geografia do local, cercado de falésias e água gelada. A prisão foi desativada em 1963 pelos mesmos motivos - se era difícil de sair, era também complicado de chegar até lá com mantimentos e água potável, por exemplo, tornando a manutenção cara. Há passeios diários para a ilha, com direito a visitas à prisão. Para dar um tom mais aterrorizante, escolha o passeio noturno.
Ilha das Bonecas, México
Já teve calafrios só de ver uma boneca velha esquecida no sótão? E que tal dar de cara com dezenas delas, penduradas em árvores, em estado avançado de degradação? Esse é o cenário da Ilha das Bonecas, em Xochimilco, ao Sul da cidade do México. Por lá, há a lenda de que uma menina morreu afogada - e que um morador local teria pendurado uma boneca como uma homenagem a seu espírito, no que foi imitado por muita gente. Tudo muito bonito, mas, décadas depois, as bonecas apodreceram ao relento, dando um aspecto macabro ao local.
Castelo de Bran, Romênia
Há muita polêmica em torno do Castelo de Bran: há quem diga que sua associação com o Conde Drácula é apenas uma fantasia para atrair turistas. O vampiro é um personagem de ficção inspirado em Vlad, o Empalador que, diz a lenda, teria ficado preso no local. A verdade é que o castelo pode ser realmente assustador: além do estilo gótico, fica no alto de um penhasco.
Catacumbas de Paris, França
Cerca de 6 milhões de esqueletos - está bom para você? São os ossos que se espalham por quilômetros de cavernas e túneis no subsolo parisiense. Expostos de forma decorativa, se é que dá para dizer assim, os ossos foram deixados por ali no século 18, quando os cemitérios da cidade utilizavam os túneis como depósito. A partir desse ano, foi permitida a visita pelos labirintos à noite. Alguém se habilita?
Auschwitz-Birkenau, Polônia
Triste e assustador, o campo de concentração mais famoso da dominação nazista está aberto aos visitantes. Cerca de 1,3 milhão de pessoas, na maioria judeus, morreram em suas câmaras de gás - ou de fome, doentes, em experiências médicas ou execuções individuais. Em diferentes salas, é possível ver pertences dos prisioneiros, fotos e locais onde eram executados. Prepare-se para uma visita emocionante e aterradora.
Craco, Itália
Uma das mais famosas cidades-fantasma do mundo, Craco existe desde o século 8 a.C., mas sucessivas tragédias - um deslizamento na década de 1960, uma enchente nos anos 1970 e um terremoto nos anos 1980 - a esvaziaram. O clima é de Idade Média: ruínas abandonadas, mato crescendo pelas paredes e um cenário desolador. Hoje, o que sobrou serve de cenário de filmes, como A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, e de ótimas fotos.
Pripyat, Ucrânia
Mais uma cidade-fantasma no mapa para ser visitada. No caso de Pripyat, a cidade foi fundada nos anos 1970 e reunia os trabalhadores da usina nuclear de Chernobil. Após o desastre, em 1986, a cidade foi evacuada às pressas e os moradores deixaram para trás um verdadeiro museu do cotidiano das famílias da União Soviética nos anos 1980. Hoje, é possível visitar a cidade como turista, com autorização especial.
Torre de Londres, Reino Unido
Um dos pontos turísticos mais clássicos da cidade, a Torre de Londres foi palco de centenas de assassinatos desde sua construção, no século 11. O fantasma mais famoso já "visto" por lá - e há quem jure que é verdade - é o de Ana Bolena, rainha da Inglaterra que foi decapitada. O local é um dos pontos do Ghost Bus Tours, um passeio macabro feito pelos pontos mal-assombrados de Londres.
Colina das Cruzes, Lituânia
Como começou, ninguém sabe ao certo. Mas o fato é que hoje uma pequena colina na cidade de Siauliai, na Lituânia, hoje é coberta por mais de 150 mil cruzes, crucifixos e imagens sacras. Há quem diga que por lá já houve uma catedral. Também há relatos de que as cruzes seriam uma forma de os católicos da região protestarem e resistirem à dominação russa à época em que a Lituânia foi anexada à União Soviética. O fato é que até hoje os visitantes contribuem para o visual de cemitério com uma cruzinha.
Estrada da Morte, Bolívia
Considerada a estrada mais perigosa do mundo, a Estrada Camino a Los Yungas, na Bolívia, ganhou o atraente apelido de Estrada da Morte. Não é para menos: ela tem apenas 3 metros de largura e tem, de um lado, um paredão de pedra; do outro, um penhasco de 4,7 mil metros de altura. Até os anos 2000, ônibus e carros serpenteavam por ali, matando cerca de 300 pessoas por ano. Hoje, o local é procurado por ciclistas, loucos para uma aventura nos 64 quilômetros da rodovia.
Aokigahara, Japão
A floresta, que parece cenário de filme de terror, seria o segundo local preferido no mundo pelos suicidas - o primeiro é a ponte Golden Gate, nos EUA. Na base do monte Fuji, a floresta não tem nenhum daqueles barulhos que costumamos imaginar - de macacos, pássaros, lobos. A floresta é absolutamente silenciosa e fechada. O alto número de suicídios no local faz com que dezenas de corpos sejam encontrados todos os anos. Diz a lenda que há espíritos malignos no local.
Cavernas de Gomantong, Malásia
Se até agora os medos ficaram por conta de espíritos, nas cavernas de Gomantong, na Malásia, eles são reais. Estima-se que cerca de 2 milhões de morcegos moram no escurinho das cavernas. Não tem medo de morcego? Há também ratos e centopeias gigantes. Ainda tranquilo? Um verdadeiro tapete de baratas que comem qualquer coisa que passar por ali - inclusive você - forra o chão das cavernas.
Ossuário de Sedlec, República Checa
Uma capela católica em Sedlec, no subúrbio de Kutná Hora, na República Checa, abriga uma decoração de gosto duvidoso: são cerca de 70 mil esqueletos que formam sinos, candelabros e forram as paredes da capelinha. Muita gente tem estômago para encarar a visita: 200 mil pessoas por ano passam por lá.