De Jerusalém ao Nepal: veja lista de 7 destinos espirituais
Viajar pode significar encontrar-se consigo mesmo ou mesmo com o divino. Em diferentes pontos do mundo, destinos espirituais atraem turistas em busca desse tipo de experiência, sejam religiosos ou não. O Terra listou sete desses lugares para você se inspirar.
Índia: cidades e rio sagrados
A Índia é um dos principais destinos de quem procura espiritualidade em uma viagem. O país abriga diversas religiões, como o hinduísmo, e abriga cidades importantes para o budismo. A figueira sob a qual Sidarta Gautama sentou antes de alcançar o nirvana, em Bodhgaya, e o sítio histórico de Sarnath (ao lado da cidade de Varanasi), onde já transformado em Shakyamuni Buda teria feito sua primeira pregação, são pontos de encontro de budistas. O banho no Rio Ganges é uma tradição do hinduísmo, que o vê como uma divindade. As celebrações da Kumbh Mela, o maior evento religioso do mundo, levam milhões de pessoas ao local.
Vizinha da Índia e terra natal de Sidarta Gautama, o Buda, o Nepal é outro destino procurado por turistas espiritualizados. Os templos, distribuídos por cidades como Kathmandu, Patan e Bhaktapur, são de fácil acesso e muitos já foram proclamados Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A região do Himalaia, meca de alpinistas que sonham com a conquista do Everest, pico mais alto do planeta, também é considerada uma viagem de autoconhecimento.
Jerusalém: Terra Santa de três religiões
Terra Santa reverenciada pelo cristianismo, islamismo e judaísmo, Jerusalém é destino até para quem não é fiel a nenhuma religião mas busca locais com vibrações espitiruais.Na cidade, visite o Muro da Lamentações, onde os fiéis pedem perdão e deixam pedidos por escrito nos espaços entre as pedras. A mesquita Al-Aqsa, na Cidade Antiga, é a terceira local mais importante para o Islã - atrás apenas de Meca e Medina. E o Calvário, ou Gólgota, é o local de crucificação de Jesus Cristo.
Machu Picchu: mistério na cidade perdida dos incas
Acredita-se que Machu Picchu, a cidade perdida dos incas, é um dos principais centros energéticos do planeta. Os gurias turísticos contam que até as pedras de granito usadas na construção da cidade foram escolhidas para concentrar energia no local, que está a 112 quilômetros de Cuzco e a 2.350 metros acima do nível do mar. Cercada de enigmas sobre sua criação e serventia, a área foi declarada pela Unesco Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade.
Ilha de Páscoa: moais guardam mistério
Isolada no meio do Oceano Pacífico, a Ilha de Páscoa também abriga seus mistérios. Do pouco que ficou registrado da cultura dos navegadores polinésios que ali aportaram por volta do ano 1000, restaram os moais - gigantescas estátuas de pedras vulcânicas, de 1 a 10 metros de altura e até 80 toneladas. A função dos moais e como eles foram construídos ainda são tema de debates e teorias não comprovadas.
Turquia: fé em Istambul e na Capadócia
A imponente Basílica de Santa Sofia representa bem a atribulada trajetória de Istambul, capital da Turquia. Construída como uma igreja cristã no século XI, foi convertida em mesquita pelos otomanos e hoje abriga um museu. Outro ponto espiritualizado da cidade é a bela Mesquita Azul. A 800 quilômetros de lá, a Capadócia tem atrações como passagens subterrâneas e passeios de balão e é procurada por devotos de São Jorge.
Santiago de Compostela: ponto final dos caminhos
Peregrinos do mundo inteiro percorrem os caminhos que levam a Santiago de Compostela, onde está a famosa catedral de fachada barroca que abriga o corpo do apóstolo Tiago. A rota mais tradicional começa na França e tem cerca de 700 quilômetros, mas há alternativas saindo de Portugal e no sul da Espanha, além de diversos pontos de encontro ao longo dos caminhos. A pé, de bicicleta ou mesmo a cavalo, os peregrinos encontram suporte como albergues, mercados, restaurantes e postos de saúde.