Saiba qual moeda levar em cada viagem ao exterior
Regra geral é trocar Real pela moeda do país de destino nas casas de câmbio do Brasil; mas há exceções
Não há como fazer uma viagem sem gastar dinheiro. Mas com os vários destinos dos sonhos usando moedas próprias, como saber qual delas levar na viagem? A regra geral é comprar a moeda do país de destino nas casas de câmbio do Brasil, o que geralmente garante preços mais padronizados.
“Quem levar real para o exterior, geralmente vai trocar por um câmbio miserável, vai perder dinheiro”, afirma Leonel Rossi Junior, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). Além do fator econômico, ele destaca a tranquilidade de viajar com a moeda “certa”, sem precisar ficar “trocando e barganhando” com lojistas, taxistas e demais trabalhadores estrangeiros.
Mas há exceções - como por exemplo moedas menos conhecidas, que muitas vezes não são oferecidas nas casas de câmbio brasileiras. Se você nunca ouviu falar na moeda, a dica é portar dólares na viagem. Passe longe de dinares, kwanzas, além dos dólares e libras genéricos, por exemplo.
Europa
Para viajar à Europa, a dica é levar euro, nunca dólares. A ação evita câmbios desnecessários - real por dólar e depois dólar por euro - no velho continente. A cada troca se perde dinheiro: afinal, as casas de câmbio tem de levar algum lucro com o serviço.
Vale lembrar que nem toda a Europa usa o euro como moeda. Enquanto países como França, Itália, Portugal, Alemanha e Grécia estão na zona do euro, outros como Rússia, Ucrânia, Suíça, Noruega, Dinamarca e Suécia não constam na lista. Para as nações não incluídas, geralmente não há problema pagar em dólar.
A libra e o franco suíço são as únicas moedas que Rossi Jr. aconselha a levar, em vez do euro, para respectivamente Reino Unido e Suíça. Ele afirma que esses câmbios são facilmente feitos no Brasil.
Vizinhos
O dólar é a moeda recomendada para viajar aos países vizinhos, na América do Sul. A exceção é a Argentina, em que não haveria problema em visitar com o bolso cheio de reais. “O câmbio na Argentina é praticamente idêntico ao do Brasil”, afirma Rossi Junior.