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Turismo no Nordeste para quem não gosta de praia

Trilhas, manguezais e cachoeiras são algumas das opções de turismo [...]

3 jan 2025 - 10h12
(atualizado às 10h18)
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Se você é daqueles que não são chegados em faixas de areia, isoladas nem muvucadas, essa matéria sobre turismo no Nordeste é a sua praia.

Neste roteiro sem praias tem cidades históricas, cachoeiras e até, vejam só, um castelo de contornos surrealistas, em pleno agreste.

Veja a seguir destinos do Nordeste para quem não é chegado em praia.

Laranjeiras
Laranjeiras
Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

Turismo no Nordeste

Chapada das Mesas

Esse destino na região sul do Maranhão é daqueles lugares onde cachoeiras lapidam pedras num corredor estreito de um cânion, finais de tarde pintam pedra encantada fincada no meio do rio e o turista tem a sensação de ser o primeiro a chegar por ali.

A Chapada das Mesas é formada por 10 municípios e é conhecida como 'Paraíso das Águas', onde se localizam 89 cachoeiras oficiais (13 delas só no interior do Parque Nacional da Chapada das Mesas), 22 rios perenes e mais de 400 nascentes.

A sacolejantes 80 km do município de Carolina fica o Parque Nacional da Chapada das Mesas, endereço das principais cachoeiras do destino. Fora do parque, não deixe de visitar os cenográficos Poço Azul e o Santuário Ecológico de Pedra Caída.

Lençóis Piauienses

A comparação com o vizinho Maranhão é inevitável, mas os Lençóis Piauienses são o Brasil ainda pouco conhecido por quem viaja pelo Nordeste.

Localizado em Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, depois da capital Teresina, o atrativo vem ganhando interesse turístico devido às dunas com lagoas que se formam com as águas da temporada de chuva, que costuma ir de janeiro a junho.

Porém, o guia de turismo Fábio Araújo de Almeida avisa que a Lagoa do Portinho, por exemplo, permanece com água o ano inteiro e as lagoas entre as dunas podem ser vistas entre maio e agosto. Já a baixa temporada em Parnaíba vai de março a maio.

Castelo Zé dos Montes

Tudo começou, na infância, quando José Antônio Barreto teve uma visão em que uma senhora lhe pedia para construir sete igrejas, em locais diferentes.

Desde que aquela imagem apareceu para ele, em 1941, foram outras 12 aparições até que, já adulto, Barreto, por fim, encontraria o endereço certo para a construção da sua igreja/castelo.

Não concluída, essa obra de contornos surrealistas pode ser visitada apenas nos finais de semana, cujos ambientes abrigam salões rochosos e altares em pedra.

Porém o destaque desse atrativo único do turismo no Nordeste, na Serra do Tapuia, em Sítio Novo, a 120 km de Natal (RN), é o curioso labirinto feito de terra que representa a Via Crucis.

Galos

A 170 quilômetros ao norte de Natal, esse distrito de Galinhos segue fazendo turismo no ritmo do vento, da maré de canais estreitos do manguezal e das torres eólicas que alteram o cenário das dunas de areia.

Quem passa mais de um dia nesse destino onde carros não entram, conta com praias escondidas entre dunas, passeios de bugue, navegação no manguezal e até aulas de esportes náuticos, que seguem no ritmo dos ventos fortes da região que dão velocidade a atividades como kitesurfe e Stand Up Paddle.

Caminhos das Ararunas

A trilha mais longa do Nordeste acontece no Curimataú, região formada por 29 municípios que, de longe, lembra a Paraíba das praias lindas e das piscinas naturais.

Embora essa caminhada exigente de cerca de 130 km de extensão não seja novidade na região, o roteiro surgiu para juntar todas as rotas já existentes em uma só, a partir do município de Araruna, a 165 km de João Pessoa, no limite com o Rio Grande do Norte.

Por isso, a trilha pode ser feita por partes, em dias alternados, ou numa pernada só, geralmente, em oito dias consecutivos.

"O público regional, que mora num raio de 200 quilômetros, costuma fazer um trecho por mês. Já o nacional, por conta dos altos custos do aéreo, vem para passar de 10 a 12 dias na região", explica Ricardo Câmara, presidente do Fórum de Turismo Sustentável do Curimataú Paraibano.

Barra do Camaratuba

Esse distrito de Mataraca, no extremo norte da Paraíba, próximo ao limite com o Rio Grande do Norte, é endereço da Trilha do Caranguejo Uçá, uma caminhada que começa em águas rasas de manguezal, segue a correnteza do rio e termina na foz do Camaratuba.

Berçário natural da vida marinha, essa área de transição entre a terra e o mar é cenário de uma das experiências mais marcantes do litoral paraibano.

São cerca de 3 km de trilha, boa parte flutuando em águas que chegam a até seis metros de profundidade e serpenteiam florestas densas de raízes aéreas que se lançam sobre solo encharcado.

Cidades históricas de Sergipe

Distantes do mar e do rio São Francisco, mas próximos da capital Aracaju, Laranjeiras e São Cristóvão são as versões históricas do turismo sergipano.

A apenas 20 km de Aracaju, Laranjeiras é tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e costuma ser destino de tours de um dia que fazem bate e volta da capital sergipana, cujas construções remontam aos períodos de intensas atividades nos engenhos locais e presença dos jesuítas, no século 17.

Já São Cristóvão, que pode ser combinada com Laranjeiras, em um mesmo dia, esconde um dos mais belos cenários arquitetônicos do estado, a Praça São Francisco.

Esse destino histórico na parte alta da cidade é, desde 2010, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, devido a suas construções dos séculos 17 ao 19.

Viagem em Pauta
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