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Vacinas para Crianças: Tipos, Benefícios e Possíveis Reações

Por que consideramos as vacinas fundamentais para a saúde infantil? Elas são essenciais na prevenção doenças graves em crianças. Saiba mais!

26 set 2023 - 11h58
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Foto: Envato Elements

Vacinas para crianças: tipos, benefícios e possíveis reações

As primeiras vacinas foram desenvolvidas ainda no final do século 18, enquanto a imunização sistemática de crianças começou a ganhar impulso no final do século 19, à medida que mais vacinas foram administradas no mercado.

Porém, a imunização infantil se tornou mais amplamente praticada no século 20, a partir do momento em que vacinas para doenças como sarampo, rubéola, poliomielite, difteria, tétano e coqueluche foram desenvolvidas e incorporadas aos programas de vacinação. Veja por que isso é tão relevante.

A importância da vacinação na infância

Por que podemos considerar as vacinas fundamentais para a saúde infantil? Elas são essenciais para prevenir doenças graves e até mesmo fatais em crianças. Por meio da imunização, é possível evitar complicações e reduzir a propagação de doenças contagiosas, por exemplo.

A vacinação infantil contribui ainda para a erradicação de doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunização em crianças tem sido fundamental para controlar e eliminar doenças como sarampo, poliomielite e rubéola. Vacinas como a tríplice viral e a poliomielite têm papel crucial na redução da incidência dessas doenças.

Mais do que isso, as vacinas protegem não somente as crianças, mas também as comunidades em que vivem. A imunização infantil ajuda a criar uma barreira de proteção coletiva, impedindo a disseminação de doenças infecciosas. Ao vacinar as crianças, ainda protegemos quem não pode ser vacinado por motivos de saúde.

As vacinas são desenvolvidas para proteger as crianças contra doenças específicas. Seguras e eficazes, elas passam por rigorosos testes e são aprovadas pelas autoridades regulatórias antes de serem disponibilizadas. A vacinação é segura e efetiva para prevenir enfermidades graves.

Outro ponto é que a vacinação infantil é fundamental para proteger as crianças de doenças preveníveis. A imunização reduz a ocorrência de doenças como difteria, tétano, coqueluche, meningite, entre outras. Outro ponto é que as vacinas são projetadas para estimular a resposta imunológica do organismo e fortalecer as defesas das crianças.

A imunização precoce é essencial para proteger as crianças desde cedo, por isso, devem ser administradas nos momentos recomendados para garantir a máxima proteção. É importante seguir o calendário de vacinação para garantir que os pequenos estejam protegidos o quanto antes contra doenças potencialmente perigosas.

A vacinação infantil é um investimento a longo prazo na saúde das crianças. Para a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a imunização é uma das intervenções de saúde mais rentáveis e pode salvar milhões de vidas infantis. A prevenção de doenças por meio das vacinas resulta em menos gastos com tratamentos médicos e hospitalizações.

Foto: Envato Elements

A imunização permite ainda que as crianças cresçam de forma saudável e desenvolvam todo o seu potencial. A vacinação infantil deve ser entendida como um direito das crianças. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), todas as crianças têm direito a um nível padrão de saúde, que inclui a imunização.

Por meio da vacinação, estamos garantindo que as crianças tenham a oportunidade de crescer e se desenvolver sem serem prejudicadas por doenças evitáveis. A falta de vacinação pode levar ao ressurgimento de doenças. A queda nas taxas de imunização pode resultar no retorno de doenças que estavam controladas ou erradicadas.

A vacinação infantil contínua e abrangente é essencial para manter a proteção e evitar retrocessos na saúde pública. A imunização infantil é um ato de responsabilidade coletiva. Vacinar todas as crianças é um compromisso global para promover a saúde e o bem-estar da sociedade como um todo.

Calendário de vacinação

A importância da imunização já está clara, agora vamos explicar quais são as vacinas recomendadas para as crianças e os prazos para administrá-las. O calendário de vacinação é fundamental para garantir a proteção das crianças contra doenças evitáveis. De acordo com o Ministério da Saúde, existem diversas vacinas recomendadas para diferentes faixas etárias.

  • O cronograma inclui imunizações como a BCG, hepatite B, tríplice viral, tetravalente, entre outras.
  • Logo ao nascer: aplicação da vacina BCG no bebê, que previne a tuberculose. A primeira dose da vacina contra a hepatite B também é administrada nesse período. Já a segunda dose é dada quando a criança completa 1 mês de vida.
  • Com 2 meses de vida: as primeiras doses das vacinas pentavalente, contra a poliomielite, pneumocócica e rotavírus, que protegem contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, meningite, pneumonia, diarreia grave, entre outras.
  • A vacina meningocócica C deve ser administrada em duas doses, aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses.
  • Aos 4 meses: a segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses, além da segunda dose da vacina contra a poliomielite.
  • Aos 6 meses: doses de reforço das vacinas pentavalente, pneumocócica, rotavírus e hepatite B.
  • Aos 12 meses: a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O esquema deve ser completado com a administração da vacina tetra viral aos 15 meses de idade.
  • Aos 15 meses: vacina tríplice bacteriana para prevenir a difteria, tétano e coqueluche, e a da hepatite A.
  • Aos 4 anos: outra dose da vacina tríplice viral, para garantir a imunização completa contra sarampo, caxumba e rubéola, e a da varicela.
  • A partir dos 7 anos: vacina que protege contra a difteria e o tétano.
  • De 9 a 14 anos: duas doses para proteger contra o HPV (papilomavírus humano), com intervalo de seis meses entre as doses.
  • Essas são algumas das principais vacinas recomendadas no calendário de vacinação infantil, que deve ser seguido rigorosamente para garantir a proteção das crianças contra doenças graves.

Vacinas obrigatórias e opcionais

Nem todos os imunizantes são obrigatórios, mas é preciso entender as diferenças e importância de cada um deles. As vacinas obrigatórias para crianças e opcionais desempenham papéis distintos na imunização. Segundo o Ministério da Saúde, as obrigatórias são as exigidas por lei e fazem parte do calendário nacional de vacinação.

Porém, as opcionais não são de obrigatoriedade legal, podendo ser oferecidas de forma complementar. As vacinas obrigatórias têm como objetivo garantir a proteção coletiva e prevenir doenças graves. Entre elas estão a BCG, hepatite B, poliomielite, tríplice viral, entre outras.

O cumprimento do calendário de vacinação obrigatória é essencial para evitar surtos e erradicar doenças. Já os imunizantes opcionais oferecem proteção adicional contra doenças específicas, mesmo não sendo obrigatórias por lei. O Ministério da Saúde recomenda vacinas opcionais como a pneumocócica conjugada, meningocócica ACWY e da gripe.

Essas vacinas podem ser indicadas para certos grupos de risco ou em situações epidemiológicas específicas. As vacinas obrigatórias e as opcionais são importantes para a saúde individual e coletiva. As primeiras visam proteger a população contra doenças de alta transmissibilidade e as opcionais fornecem proteção contra enfermidades específicas.

A obrigatoriedade das vacinas é fundamental para garantir altas taxas de cobertura vacinal e prevenir surtos de doenças. A adesão às vacinas obrigatórias contribui para a proteção de toda a sociedade. As opcionais oferecem proteção extra contra doenças que podem representar um risco para determinados grupos.

É o caso, por exemplo, de crianças, idosos e pessoas com condições médicas específicas. A decisão de receber vacinas opcionais deve ser sempre baseada em informações atualizadas e de acordo com orientação médica. É importante considerar fatores como idade, condições de saúde e exposição a riscos específicos.

As vacinas opcionais podem variar ao longo do tempo e ser atualizadas conforme evidências científicas e recomendações das autoridades de saúde. A disponibilidade das vacinas opcionais pode variar em diferentes regiões do país, levando em conta critérios epidemiológicos e recomendações específicas.

É fundamental acompanhar as atualizações do calendário de vacinação e buscar orientação de profissionais de saúde para garantir a imunização adequada e a proteção contra doenças evitáveis. Tanto as obrigatórias quanto as opcionais desempenham um papel essencial na proteção da saúde individual e coletiva.

Benefícios da imunização infantil

Existem diversos impactos positivos das vacinas na prevenção de doenças. A imunização infantil traz uma série de benefícios significativos para a prevenção de muitos problemas de saúde. Especialistas avaliam que as vacinas têm um impacto positivo na redução da morbidade e mortalidade infantil. Vamos ver outros ganhos.

A imunização infantil por meio das vacinas é crucial para prevenir doenças graves e até mesmo fatais, protegendo as crianças contra enfermidades como poliomielite, sarampo, rubéola, difteria e tétano.

Além de proteger as crianças individualmente, a imunização infantil também desempenha um papel importante na proteção coletiva, evitando a disseminação de doenças e contribuindo para a erradicação de certas enfermidades.

As vacinas infantis ajudam a fortalecer o sistema imunológico das crianças, permitindo que seus corpos combatam efetivamente agentes infecciosos e, assim, reduzir o risco de complicações associadas a doenças.

A imunização precoce é fundamental, pois a infância é um período de maior vulnerabilidade a certas doenças, e a proteção oferecida pelas vacinas é essencial para garantir a saúde dos pequenos.

Os benefícios vão além da prevenção de doenças. A imunização infantil também traz diversos benefícios econômicos, evitando gastos com tratamentos médicos, hospitalizações e perda de produtividade, por exemplo.

As vacinas infantis são seguras e passam por rigorosos testes e avaliações antes de serem aprovadas para uso. Efeitos colaterais graves são raros.

Um aspecto adicional é que a imunização infantil tem sido uma das intervenções de saúde pública mais bem-sucedidas, contribuindo para a redução de doenças e mortes evitáveis em todo o mundo.

A vacinação de crianças é uma medida preventiva que ajuda a quebrar o ciclo de transmissão de doenças, protegendo os pequenos e também os adultos vulneráveis e pessoas imunocomprometidas.

Pode-se dizer que a imunização infantil é um investimento a longo prazo na saúde das crianças, proporcionando-lhes a oportunidade de crescerem saudáveis e alcançarem seu pleno potencial.

Por fim, as vacinas infantis são consideradas uma das maiores conquistas da medicina moderna, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida das crianças em todo o mundo.

Vacinas combinadas para crianças

O que são e como funcionam os imunizantes que protegem contra múltiplas doenças? As vacinas combinadas, também conhecidas como multivalentes, oferecem proteção contra múltiplas doenças em uma única dose. Segundo especialistas, elas são formuladas para incluir antígenos de diferentes patógenos. Vamos entender melhor como isso acontece.

As vacinas combinadas são projetadas para fornecer imunidade eficaz contra várias doenças, reduzindo o número de injeções necessárias e facilitando o processo de imunização, especialmente em crianças. Elas podem proteger contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B, Haemophilus influenzae tipo b e outras.

Ao combinar múltiplas vacinas em uma única dose, esses imunizantes otimizam a adesão ao calendário de vacinação. Isso garante que as crianças recebam a proteção necessária de forma mais conveniente. As vacinas combinadas também são desenvolvidas por meio de pesquisas e testes rigorosos para garantir sua eficácia e segurança.

Essas vacinas são formuladas de modo a permitir que os componentes sejam administrados simultaneamente, sem comprometer a resposta imunológica a cada um dos antígenos presentes. Administrar vacinas combinadas simplifica o cronograma de vacinação e reduz a carga de consultas ao médico para receber cada imunizante individualmente.

As vacinas combinadas têm sido amplamente utilizadas em programas de imunização em todo o mundo, devido à sua eficácia comprovada na prevenção de múltiplas doenças. Além da conveniência e da eficácia, ainda oferecem benefícios de custo, reduzindo os gastos com produção, armazenamento e distribuição de diferentes vacinas.

A formulação das vacinas combinadas é continuamente atualizada para se adaptar às mudanças nos patógenos e garantir uma proteção abrangente contra as doenças-alvo. Elas são uma importante estratégia de imunização, contribuindo para a redução da incidência de doenças e o aumento da proteção da população.

Efeitos colaterais e reações adversas

Os efeitos colaterais das vacinas infantis e reações adversas após a vacinação são eventos possíveis, mas geralmente leves e temporários. Segundo especialistas, os efeitos colaterais mais comuns de um imunizante incluem dor no local da injeção, febre baixa e mal-estar geral. Saiba quais são os eventuais efeitos e como lidar com eles.

  • Os efeitos colaterais são uma resposta normal do sistema imunológico à introdução dos antígenos presentes nas vacinas.
  • É importante lembrar que os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais dos efeitos colaterais, que são muito raros e geralmente de curta duração.
  • Reações adversas graves são extremamente raras, e as vacinas passam por testes rigorosos para garantir sua segurança.
  • Caso ocorram efeitos colaterais após a vacinação, é importante relatá-los aos profissionais de saúde para monitoramento e acompanhamento apropriados.
  • Os efeitos colaterais geralmente desaparecem em poucos dias e podem ser aliviados com medidas simples, como aplicação de compressas frias no local da injeção ou uso de analgésicos.
  • Todas as vacinas são monitoradas continuamente pelas autoridades de saúde para avaliar e investigar possíveis efeitos colaterais raros por meio de sistemas de vigilância e relatórios de eventos adversos.
  • É importante estar ciente dos efeitos colaterais comuns e informar-se sobre quaisquer contraindicações ou precauções específicas para cada vacina.
  • O risco de complicações graves de doenças preveníveis por vacinação é muito maior do que o risco de efeitos colaterais associados às vacinas.
  • É fundamental confiar nas evidências científicas e nas recomendações das autoridades de saúde ao tomar decisões sobre a vacinação, levando em consideração os benefícios e os riscos.
  • Profissionais de saúde estão preparados para fornecer informações e orientações sobre os efeitos colaterais esperados e como lidar com eles de maneira adequada.
Foto: Envato Elements

Vacinas e autismo

É preciso desmistificar informações incorretas como uma suposta relação entre vacinas e o desenvolvimento do autismo. Numerosas pesquisas e estudos científicos têm refutado a existência de qualquer relação entre imunizantes e o desenvolvimento do transtorno. Autoridades destacam que não há evidências que sustentem essa associação.

Um estudo abrangente publicado na revista científica Vaccines em 2021 analisou dados de mais de 650 mil crianças e não encontrou nenhuma ligação entre a vacinação e o autismo. Teorias anteriores sugerindo uma conexão entre vacinas e autismo foram amplamente desacreditadas e consideradas infundadas pela comunidade científica.

A origem do equívoco surgiu de um estudo falsificado publicado em 1998, posteriormente retirado e considerado fraudulento. Acredita-se que o aumento no número de diagnósticos de autismo tenha sido influenciado por fatores como uma melhor compreensão do transtorno, critérios diagnósticos ampliados e maior conscientização.

As vacinas são seguras e passam por extensos testes antes de serem aprovadas para uso, garantindo sua eficácia e segurança. A disseminação de informações precisas e baseadas em evidências é fundamental para combater a desinformação e os mitos em torno da vacinação, como é o caso da relação entre imunizantes e o autismo.

É essencial confiar nas recomendações de organizações de saúde respeitáveis e em estudos científicos revisados por pares ao abordar esse assunto. A vacinação é considerada uma medida crucial para prevenir doenças graves e proteger a saúde de crianças e adultos, sem qualquer ligação com o autismo.

Vacinas na escola

Políticas e programas de imunização em ambiente escolar são de grande importância. A vacinação nas escolas é uma estratégia valiosa para alcançar altas coberturas vacinais e proteger a saúde dos estudantes. Segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece diretrizes para a vacinação no ambiente escolar.

  • A vacinação nas escolas permite o acesso facilitado à imunização, atingindo um grande número de crianças e adolescentes.
  • Essa estratégia contribui para a prevenção de doenças infecciosas e a interrupção da cadeia de transmissão em ambiente escolar.
  • Os profissionais de saúde e equipes da atenção básica desempenham um papel fundamental na organização e execução das campanhas de vacinação nas escolas.
  • É importante obter o consentimento dos pais ou responsáveis antes de vacinar os estudantes, garantindo a segurança e o respeito aos direitos individuais.
  • As vacinas oferecidas nas escolas podem variar de acordo com o calendário nacional de vacinação e as necessidades locais.
  • Além das vacinas obrigatórias, como as do calendário básico, outras podem ser disponibilizadas para grupos específicos, como a vacina contra a gripe.
  • A parceria entre as escolas, serviços de saúde e famílias é essencial para garantir o sucesso dos programas de vacinação no ambiente escolar.
  • A vacinação nas escolas também desempenha um papel importante na conscientização sobre a importância da imunização e na promoção da saúde.
  • Essa estratégia contribui para a redução de faltas escolares por motivos de doenças evitáveis por vacinação.
  • O monitoramento e a avaliação contínuos dos programas de vacinação nas escolas são essenciais para garantir sua efetividade e aprimorar as ações futuras.

Papel dos responsáveis na vacinação

Como os pais podem se informar e se envolver ativamente no processo de imunização dos filhos? Segundo organizações de saúde, é fundamental que eles desempenhem um papel ativo na vacinação de seus filhos, buscando informações confiáveis e atualizadas. A confiança no sistema de imunização e na ciência é fundamental para garantir que os pais façam escolhas informadas e protejam a saúde de seus filhos.

Os pais podem conversar com profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, para esclarecer dúvidas e obter orientações sobre as vacinas recomendadas. É importante que compreendam os benefícios da vacinação, não apenas para a saúde dos filhos, mas também para a proteção da comunidade.

Devem participar do processo, acompanhando o calendário de vacinação e garantindo que os filhos recebam todas as doses necessárias. Buscar informações em fontes confiáveis, como instituições de saúde governamentais, acadêmicas e organizações médicas, é essencial para evitar dados errôneos e mitos sobre vacinas.

Pais com dúvidas devem questionar os profissionais de saúde, esclarecendo quaisquer preocupações sobre os diferentes tipos de vacina e efeitos colaterais. Participar de grupos de apoio e redes de pais reforça o compartilhamento de informações e experiências relacionadas à vacinação.

Ao tomar decisões sobre a vacinação, os pais devem considerar a segurança, eficácia e recomendações indicadas pelos diversos órgãos de saúde. Devem ainda se envolver em campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação, disseminando informações precisas e combatendo a desinformação.

Avanços e perspectivas futuras

O que podemos pensar sobre novas vacinas em desenvolvimento e o futuro da imunização infantil? A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novos imunizantes são fundamentais para avançar a vacinação infantil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, há um amplo leque de vacinas em desenvolvimento, visando proteger contra doenças como malária, dengue e HIV. Vamos saber mais sobre o assunto.

  • Vacinas de próxima geração estão sendo estudadas, como aquelas baseadas em RNA mensageiro (mRNA) que mostraram eficácia na proteção contra o coronavírus. Essas vacinas têm potencial para prevenir outras doenças infecciosas no futuro.
  • A tecnologia de vacinas recombinantes também está avançando, permitindo o desenvolvimento de imunizantes mais eficazes e seguros contra doenças como a tuberculose e o vírus sincicial respiratório.
  • Vacinas combinadas, que protegem contra múltiplas doenças em uma única dose, estão sendo desenvolvidas. Elas simplificam o calendário de imunização e aumentam a adesão dos pais.
  • Em outra frente, pesquisadores também estão explorando novas abordagens, como vacinas de DNA e nanopartículas, por exemplo, para aumentar a resposta imunológica e melhorar a proteção vacinal.
  • A nanotecnologia tem o potencial de revolucionar as vacinas, permitindo a entrega direcionada de antígenos e aumentando a eficácia das respostas imunológicas.
  • A colaboração global entre cientistas, governos e organizações é fundamental para impulsionar o desenvolvimento de vacinas inovadoras e acessíveis.
  • A pandemia de Covid acelerou o investimento em pesquisa de vacinas, o que impulsionou o avanço tecnológico e a descoberta de novas plataformas vacinais.
  • No futuro, espera-se que a vacinação seja cada vez mais personalizada, levando em consideração as características genéticas individuais para maximizar a eficácia e minimizar os efeitos colaterais.
  • O uso de tecnologias digitais e de inteligência artificial também pode melhorar a vigilância e a monitorização da cobertura vacinal, o que é capaz de garantir uma proteção mais abrangente.
  • A expectativa é que os avanços na pesquisa e desenvolvimento de vacinas continuem a proporcionar uma proteção mais ampla e efetiva para as crianças, reduzindo a carga de doenças evitáveis no futuro.
Fontes:
AAP (American Academy of Pediatrics). Vaccine Safety: Examine the Evidence. Disponível em:
<https://www.healthychildren.org/English/safety-prevention/immunizations/Pages/Vaccine-Studies-Examine-the-Evidence.aspx>. Acesso em: 14.jun.2023.
CDC (Centers for Disease Control and Prevention). Making the Vaccine Decision: Addressing Common Concerns. Disponível em: <https://www.cdc.gov/vaccines/parents/why-vaccinate/vaccine-decision.html>. Acesso em: 14.jun.2023.
Children’s Hospital of Philadelphia. Vaccine Safety. Disponível em: <https://www.chop.edu/centers-programs/vaccine-education-center/vaccine-safety/childhood-vaccines-what-they-are-and-why-your-child-needs-them>. Acesso em: 14.jun.2023.
Government of Canada. Vaccines and immunization. Disponível em: <https://www.canada.ca/en/public-health/services/publications/healthy-living/parent-guide-vaccination.html>. Acesso em: 14.jun.2023.
Ministério da Saúde. SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/calendario_vacina_Infantil.asp>. Acesso em: 14.jun.2023.
NHS (National Health Service). Why vaccination is safe and important. Disponível em: <https://www.nhs.uk/conditions/vaccinations/why-vaccination-is-safe-and-important/>. Acesso em: 14.jun.2023.
OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Imunização. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/imunizacao>. Acesso em: 14.jun.2023.
UNICEF. Calendário Nacional de Vacinação brasileiro. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/calendario-nacional-de-vacinacao-brasileiro>. Acesso em: 14.jun.2023.
United Nations. How effective are vaccines? A video history of immunization. Disponível em: <https://www.un.org/en/delegate/how-effective-are-vaccines-video-history-immunization>. Acesso em: 14.jun.2023.
WHO (World Health Organization). Vaccines and immunization. Disponível em: <https://www.who.int/health-topics/vaccines-and-immunization#tab=tab_1>. Acesso em: 14.jun.2023.
World Economic Forum. Vaccination. Disponível em: <https://intelligence.weforum.org/topics/a1G0X000006DR3hUAG>. Acesso em: 14.jun.2023.
Fonte: Conteúdo Urbano
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