Veja o que pode ser a suspeita do incômodo de Raquel Brito nas partes íntimas
A verruga genital é uma das formas de sinais do HPV e pode ser uma das suspeitas da ex-participante de 'A Fazenda'; entenda
A Raquel Brito apareceu bastante nas mídias nestes últimos dias, já que protagonizou um episódio e ainda a retiraram de 'A Fazenda'. O que aconteceu foi que a, até então, participante do reality show começou a coçar suas partes íntimas e levou uma bronca de outra mulher. Ela explicou que estava mexendo em uma verruga. Isso foi o suficiente para chamar a atenção dos internautas. A Record, canal responsável pelo programa, se pronunciou e afirmou que "atendimentos médicos e diagnósticos são confidenciais; a emissora não pode divulgar publicamente".
Possíveis diagnósticos
Vale ressaltar que a Record não se pronunciou oficialmente, nem as redes sociais da ex-participante, e esta é apena uma das possíveis causas que batem com a presença de verruga na parte íntima da mulher.
Segundo o que disse o portal do Dr. Dráuzio Varella, verrugas genitais externas podem ser uma das manifestações, principalmente, por seis subtipos e 11 do vírus HPV. "O HPV pode ficar em estado latente dentro de uma célula por semanas, meses e anos como se estivesse adormecido, sem que haja qualquer sinal ou sintoma da doença. Em média, as verrugas genitais começam a surgir somente de 2 a 8 meses depois do contato com o vírus", atesta.
Sintomas
A maior parte dos casos, de acordo com os especialistas, é assintomática, mas quando mostram os sinais, normalmente, aparecem verrugas. "Elas são úmidas, macias, rosadas ou acinzentadas e com superfície irregular e áspera. De tamanhos variados, elas possuem uma pequena crista e se alojam geralmente em grupos, na maioria das vezes na glande (cabeça do pênis) abaixo do prepúcio e na saída da uretra no homem, e na vulva, vagina e períneo na mulher", especificaram no site. Além disso, não causam dor, mas podem se espalhar rapidamente e gerarem sangramento, ardência e coceira.
Formas de transmissão
O jeito principal de contrair o HPV é através da relação sexual sem proteção, seja por via vaginal, anal ou oral, com ou sem penetração. Embora menos frequente, a transmissão também por acontecer através da pele íntegra em contato com a pele de parceiro/a infectado/a e pelo uso compartilhado de roupas íntimas, toalhas, do vaso sanitário e de banheiras.
Os fatores de risco da verruga genital, por sua vez, variam entre a idade. "Pessoas sexualmente ativas entre 15 e 30 anos, com múltiplos parceiros e que habitualmente não fazem uso do preservativo". O sistema imunológico: "gestantes, portadores de HIV/Aids, transplantados, pacientes recebendo quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, são mais vulneráveis à infecção pelo HPV e ao aparecimento das verrugas genitais". E, por fim, o tabagismo.
Diagnóstico e tratamento
"O diagnóstico do condiloma acuminado é feito pela observação das verrugas e leva em conta fatores de risco para a doença, histórico do paciente e aspecto e localização das lesões clínicas, se existirem. Alguns exames laboratoriais - exames de sangue, peniscopia, colposcopia, anuscopia, captura híbrida, colonoscopia e biópsia - são importantes para esclarecer a presença e as características das lesões subclínicas, principalmente quando se trata de verrugas internas. O tese de reação da cadeia da polimerase (PCR) pode até mesmo identificar o tipo de HPV para um tratamento mais eficaz", afirmou o portal do Dr. Dráuzio Varella.
No caso do tratamento, a verruga genital pode desaparecer espontaneamente, já que o sistema imunológico é capaz de destruir o HPV. Mas há casos em que o cuidado médico é necessário. Sendo assim, o profissional decidirá o que é melhor a ser feito. Vale lembrar que tomar a vacina de HPV pode prevenir a condição.