Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

5 erros para não cometer com a sua pele durante o verão

A estação mais quente do ano pode ser especialmente perigosa para a saúde da pele. Conheça os 5 erros que podem te fazer pagar caro

27 dez 2023 - 17h02
(atualizado às 17h25)
Compartilhar
Exibir comentários
5 erros para não cometer com a sua pele durante o verão
5 erros para não cometer com a sua pele durante o verão
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Nossa pele precisa de cuidados o ano inteiro, mas é necessário adequá-los a cada estação. Isso acontece com os hábitos de vida, e também com o skincare. "Quando bem orientado, o skincare pode contar com formulação específica que pode melhorar tanto os aspectos externos da pele, como também proteger sua saúde, textura e integridade, proporcionando hidratação, nutrição e fotoproteção", explica a Dra. Mônica Aribi, dermatologista e sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Especialistas destacam quais são os principais erros que podem danificar a pele no verão. Confira:

1. Não repassar protetor solar

Este é, provavelmente, o pior erro que você pode cometer com sua pele e com a saúde como um todo. "O fotoenvelhecimento induzido pela radiação inclui flacidez. Além disso, a longo prazo, pode causar câncer de pele. É fundamental usar e reaplicar o protetor solar ao longo do dia", explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff. 

O protetor é ainda mais importante para quem tem melasma, uma doença crônica de pele caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras no rosto. Para proteger a pele, principalmente de pacientes com melasma, as quatro principais dicas são: 

1) O uso do protetor solar; 

2) A aplicação na quantidade certa; 

3) A reaplicação do filtro; 

4) O uso de produtos com cor.  

"Só assim, ele cumprirá bem seu papel.  E, como o melasma pode piorar com a exposição prolongada à luz visível, cuja proteção se dá pelo pigmento/opacidade, a cor é fundamental", explica a médica Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

2. Esquecer dos hidratantes e cremes reparadores para a pele

Mesmo que a pele fique mais oleosa no verão, o uso de hidratantes ainda é importante. Quanto mais íntegra estiver a derme, melhor ela se defende dos agressores ambientais. "Um dos maiores mitos sobre a hidratação da epiderme é que a de tipo oleosa não precisa ser hidratada, ou até mesmo que não pode ser, pelo receio de que o hábito cause espinhas e cravos. No entanto, a oleosidade é diferente de hidratação: enquanto o primeiro se refere ao excesso de sebo, o segundo trata da quantidade de água na pele", explica a dermatologista Mônica. 

Além disso, no verão, também perdemos mais sais mineiras com o suor. A ausência deles também pode deixar a pele desidratada, informa a farmacêutica Maria Eugênia Ayres.

3. Uso de ácidos sem orientação

Os ingredientes mais efetivos nos dermocosméticos são os ácidos, que atuam como coringa, tratando de acne a rugas, de manchas a flacidez. Mas, com a chegada do verão, é hora de dizer adeus ou diminuir consideravelmente o uso deles, principalmente o ácido retinóico. Isso porque eles são fotossensíveis - e isso significa que podem manchar ou irritar a pele na presença do sol ou calor. 

"Eles promovem renovação celular, uniformização da tonalidade e melhora da textura. Como causam fotossensibilidade da pele, seu uso deve ser orientado por médicos para saber qual a concentração do ativo e frequência ideais para a sua pele", diz a médica Dra. Mônica.

4. Beber pouca água e ingerir muito álcool danifica a pele

Com o suor, nossa necessidade de ingestão hídrica aumenta. "Devemos manter a hidratação hídrica de pelo menos 2 litros de água por dia. Se o nosso organismo fica desidratado, retira água da periferia (até mesmo da pele) para compensar", afirma a Dra. Paola. 

Além disso, é importante ter cuidado com o excesso da cervejinha, pois o excesso de bebidas alcoólicas é perigoso e leva à desidratação do organismo como um todo. "O resultado é uma pele desidratada e sem viço. Além disso, o excesso de álcool leva a um processo inflamatório na pele com a possibilidade de envelhecimento precoce (surgimento de rugas, flacidez e diminuição do colágeno)", adverte Paola.

5. Alimentação desregulada e pausa nas proteínas também é um problema

É comum que o calor provoque uma indisposição e certo enjoo para se alimentar, principalmente com refeições sólidas. As frutas da estação são boas para manter a pele bem nutrida com antioxidantes, mas as proteínas também devem estar presentes e fracionadas durante o dia. 

"Não adianta gastar fortunas em tratamentos estéticos com bioestímulo de colágeno, lasers, peelings etc. se não há tijolos disponíveis para a fabricação de colágeno na pele, e se os nutrientes necessários (aminoácidos) não são ofertados. Uma conta simples é que precisamos de 1 a 1,5g de proteínas por Kg de peso por dia para manter a necessidade diária sem prejuízo de nenhuma função", explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

A médica explica que 70% de nossa pele é composta por proteínas. "A pele nos protege de perda de água, agressões diárias, controle de temperatura, e é uma barreira entre nosso corpo e o ambiente em que vivemos. A queratina compõe a epiderme que deixa nossa pele resistente a agressões; por exemplo, a sola dos pés ou das mãos têm uma camada espessa que nos permite pisar e segurar objetos sem machucar. O colágeno e elastina dão elasticidade, conseguimos dobrar e esticar os braços sem que a pele se rompa, sorrimos e temos expressões faciais contraindo músculos que enrugam e relaxam a pele que os cobre e assim nos comunicamos", afirma a Dra. Beatriz.

Os riscos do bronzeamento artificial, banido desde 2009 Os riscos do bronzeamento artificial, banido desde 2009

Saúde em Dia
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade