Assaduras nas coxas no verão: veja dicas para tratar e evitar
Dermatologista indica o que fazer para deixar as áreas de dobras livres de irritações e assaduras. Confira!
Irritações e assaduras em áreas de dobra (virilha, axilas e seios) são muito comuns durante épocas do ano em que as temperaturas estão lá em cima. Isso porque o calor e o suor podem colaborar para a fricção da pele, resultando em coceira, ardor e, a longo prazo, escurecimento da região.
Para tratar e evitar essas assaduras, o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e diretor clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, faz uma série de recomendações, entre as principais: enxugar bem a região após o banho, aplicar hidratantes ou talcos e priorizar roupas leves e tecidos que absorvam a umidade, como o algodão.
No entanto, quando já existe uma lesão na região, o médico afirma que cremes cicatrizantes podem ajudar a reparar o tecido machucado. Se, mesmo assim, não houver uma melhora, o mais recomendado é procurar um dermatologista para investigar a presença de alguma outra condição.
Segundo o Dr. José, essas regiões são propicias a fungos e infecções bacterianas, pois o suor e o calor criam ambientes que favorecem a proliferação desses microrganismos. Dessa forma, a prevenção das assaduras também depende de medidas como manter a região sempre seca, utilizar roupas íntimas respiráveis e tirar as vestimentas molhadas após a realização de atividades físicas.
A dermatite atópica é um exemplo de doença que se manifesta por irritações e coceira intensa em áreas de dobras e, em alguns casos, pode chegar a acometer o corpo todo. Dependendo da gravidade do quadro, o tratamento pode envolver até mesmo o uso de cremes com corticoides.
"Outra causa de irritação e de assaduras seria aquela gordurinha na parte interna da coxa que ocorre principalmente em mulheres devido à alterações hormonais, propiciando um maior atrito, coceira e escurecimento. Nesses casos, além dos cuidados gerais, também é interessante optar por procedimentos como drenagem linfática, ultrassom microfocado ou criolipólise", conclui o dermatologista.