Cartão trocado, Pix falso, casa de temporada que não existe: 5 golpes para não cair no verão
No Brasil, o verão é sinônimo de férias, diversão e celebrações, no entanto, há quem aproveite a ocasião para aplicar golpes
O verão começou há pouco mais de um mês trazendo consigo aquela energia vibrante e a promessa de dias quentes e longos. No Brasil, essa estação é sinônimo de férias, diversão e celebrações, no entanto, há quem aproveite a ocasião para aplicar golpes.
O “Terra Verão, Você em Movimento” acontece nos dias 25 e 26 de janeiro no Parque Villa Lobos, em São Paulo, com oficinas de corrida, yoga, alongamento, fitdance e atividades para as crianças. Terra Verão é um oferecimento de Bluefit, Amazon Prime, Sabesp e Arno
Cartão trocado, Pix falso, casa de temporada que não existe são algumas das fraudes comuns do verão. Por isso, a atenção deve ser redobrada, uma vez que as fraudes se tornam mais frequentes.
Para alertar as pessoas, o Procon-SC listou algumas das principais fraudes utilizadas e algumas dicas de como evitá-las.
Golpe do aluguel de verão
A grande quantidade de ofertas para aluguel de casas no verão tem sido explorada por criminosos. Eles podem criar ou até mesmo clonar um anúncio virtual e pedir uma quantia adiantada para reserva de um imóvel que sequer existe.
- 1 – Desconfie de ofertas muito abaixo do preço de mercado: compare o valor do aluguel com outros imóveis semelhantes na mesma região. Preços muito baixos podem ser tentativas de golpe;
- 2 – Nunca pague 100% do valor adiantado para reservar o imóvel;
- 3 – Se possível, tente visitar o imóvel pessoalmente;
- 4 – Pesquise o anunciante: verifique se a pessoa realmente existe. Uma chamada de vídeo dentro do imóvel, por exemplo, pode ser uma ótima solução. No caso de imobiliária, verifique site, CNPJ, referências e o registro do consultor no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI);
- 5 – Exija um contrato de aluguel formal e assinado;
- 6 – Peça documentos (IPTU) e pesquise o imóvel com o Google Maps;
- 7 – Desconfie de pressão para fechar o negócio;
- 8 – Evite enviar dados pessoais antes de confirmar a autenticidade do anunciante;
- 9 – Desconfie de fotos genéricas do imóvel.
Golpe do Pix
Um dos golpes mais comuns e utilizados durante todo o ano: clonagens de conta de WhatsApp com pedido de empréstimos, falsos recibos, contato por telefone se passando por funcionário de banco, suposta regularização de cadastro.
- 1 – Confira o número e o nome de quem vai receber o Pix (no caso de um boleto, confira os valores e o destinatário);
- 2 – Nunca forneça seus dados pessoais e senhas;
- 3 – Não clique em links recebidos por SMS ou WhatsApp;
- 4 – Estabeleça um limite de transferência para o Pix;
- 5 – Cuidado com comprovante de Pix falso e pedido para “devolver” valor enviado por engano.
Golpe do cartão por aproximação
- 1 – Nunca pague com cartão por aproximação sem conferir o valor;
- 2 – Estabeleça um limite às transações por aproximação;
- 3 – Cuidado em aglomerações: golpistas podem usar máquinas de cartão para cobranças por aproximação sem serem notados;
Golpe do transporte clandestino
Evite embarcar em corridas “clandestinas”, negociadas fora do aplicativo. Os aplicativos podem ser mais caros nesta época do ano devido à alta demanda, mas são uma maneira de garantir a segurança.
- 1 – Confira a avaliação, o histórico do motorista no aplicativo e se a foto coincide;
- 2 – Confira se a placa do carro é a mesma exibida no aplicativo;
- 3 – Confira se o motorista encerra a viagem no aplicativo após o desembarque;
- 4 – Cuidado ao pagar a corrida: evite pagar em dinheiro se você já selecionou outro meio de pagamento;
- 5 – Cuidado com desvios da rota indicada pelo GPS;
- 6 – Utilize os serviços oficiais de transporte (aplicativos e público): evite abordagens diretas em rodoviárias e aeroportos.
- 7 – Se houver cobrança de pedágio, o valor já está incluído na corrida calculada pelo aplicativo.
- 8 – Se possível, compartilhe os dados do motorista com alguém.
Golpes em aplicativos de mensagens
Aqueles que se aproveitam de aplicativos de mensagens para aplicar golpes, como o do falso sequestro. Logo, os aplicativos de mensagens também podem ser fonte de comunicação fraudulenta que enganam os usuários.
O que fazer ao cair em um golpe?
- 1 – Seja ágil: entre em contato com o banco, explique o que aconteceu e se é possível pedir o estorno do valor perdido;
- 2 – Documente: tire prints, anote números de protocolos, chaves Pix, tudo o que puder servir de prova e pista para investigação;
- 3 – Faça um Boletim de Ocorrência;
- 4 – Acione o Procon caso tenha sido lesado por uma empresa (relação entre Pessoa Jurídica com Pessoa Física).