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Intoxicação alimentar: sintomas, duração e o que fazer

25 dez 2024 - 15h17
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O verão é, sem dúvidas, a estação mais quente do ano. O período de altas temperaturas é também aquele reservado por muitas pessoas para viajar e aproveitar o merecido descanso. E, se é descanso, quer dizer que a ausência de rotina e preocupações pode impactar na alimentação. Por isso, que a temporada exige tanto cuidado e atenção com a famosa intoxicação alimentar.

Também conhecida como gastroenterite, a doença precisa de mais atenção nas férias devido ao calor excessivo. O período contribui para a proliferação de bactérias e fungos, que aceleram a decomposição dos alimentos, principalmente os que são armazenados inadequadamente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 600 milhões de pessoas são intoxicadas no mundo todos os anos. A doença é uma condição de saúde e uma resposta do corpo após o consumo de alimentos ou água contaminados por microorganismos ou toxinas que causam a intoxicação, provocada por bactérias, fungos ou vírus. A bactéria mais comum é a salmonela, presente em carnes e ovos mal cozidos.

Essa contaminação pode ocorrer durante o preparo ou armazenamento dos alimentos. Carnes cruas ou mal passadas, assim como ovos mal cozidos, leite in natura e vegetais não higienizados, que podem levar ao quadro.

É possível evitar uma intoxicação comendo fora?

Náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal leve e mal-estar são sintomas da intoxicação alimentar – Foto: Shutterstock
Náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal leve e mal-estar são sintomas da intoxicação alimentar – Foto: Shutterstock
Foto: Guia da Cozinha

Quem acaba comendo fora em algum momento do dia ou até mesmo participando de happy hour pode se perguntar se é possível evitar uma intoxicação alimentar nesses casos. E com algumas dicas simples, é possível sim:

  • Conheça bem a origem do alimento que será consumido;
  • Evite alimentar-se em locais com higiene duvidosa;
  • Tenha atenção redobrada com bufês: verifique se os alimentos estão quentes ou refrigerados adequadamente;
  • Lave sempre as mãos antes de se alimentar e manipular alimentos.

Evite o problema nas férias com essas dicas

É possível curtir o verão e as férias sem sofrer de intoxicação alimentar com comidas ou bebidas. Para isso, algumas recomendações são feitas.

"Vários alimentos podem estar contaminados, mas o que a gente precisa ter mais cuidado é com o consumo de carnes cruas ou mal passadas. A higienização de verduras e hortaliças também deve ser observada. Verificar se a embalagem está ou não em boas condições é outra forma de evitar problemas. Algumas dicas são: evitar comer ovos crus, maioneses caseiras, observar a procedência da água que vai na preparação de sucos ou drinks, porque muitos casos de intoxicação ocorrem por conta da água de algumas cidades e até mesmo de alguns países que se viaja", detalha a nutricionista Lilian Vieira, da plataforma Science Play.

Além disso, uma das recomendações é de que se evite comer na praia. Raspadinhas, milho cozido, queijo coalho, podem parecer apetitosos, mas ninguém sabe a procedência. Esses alimentos ficam expostos por horas as altas temperaturas e o risco de virose e até mesmo intoxicação alimentar aumentam muito. Caso vá à praia, leve sanduíches e frutas bem embalados, de preferência em uma bolsa térmica para mantê-los frescos.

Estou com intoxicação alimentar: e agora?

Para a nutricionista, o mais importante para quem já está com intoxicação alimentar é que seja feita uma dieta branda que não estimule o intestino, para que a desidratação não seja agravada. "Além do repouso, é recomendada a ingestão de muitos líquidos, como a água, água de coco e adoção de uma alimentação leve, equilibrada e pobre em gorduras. É recomendado que o paciente procure ajuda médica em casos mais graves ou que ultrapassem o prazo de 15 dias", finaliza a especialista.

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