Protetor solar para o rosto: mitos e verdades sobre o produto
O protetor solar facial é muito importante para um bom skincare; especialista tira dúvidas sobre como usá-lo corretamente
Se tem algo que o verão promete, é muito calor e sol! Por isso, o protetor solar facial será mais indispensável do que nunca na necessaire. E não é nem só uma questão de aparência: a saúde da pele depende disso!
Mas será que dentro de casa também precisa passar protetor solar? E qual a quantidade correta para cobrir o rosto? Essas e outras dúvidas são frequentes, e não saber as respostas pode te fazer não ficar tão protegido quanto pensa que está.
Pensando nesta questão tão importante, a dermatologista Glaucia Ferreira Wedy, que é parceira da Profuse, decidiu desvendar dez mitos e verdades sobre o protetor solar. Confira a seguir:
É preciso usar o produto apenas em dias de sol?
Mito! Tem quem só se lembre do protetor solar naqueles dias de temperaturas absurdas, quando fica claro que o sol pode queimar. Todavia, o produto deve ser aplicado diariamente, mesmo em dias nublados e chuvosos. Isso porque, apesar de não serem visíveis, os raios solares continuam incidindo e afetando a pele.
Não é necessário usá-lo dentro de casa
Também é mito! É importante usar protetor solar até em ambientes fechados, ainda mais no verão.
"Esses lugares têm alta luminosidade, conhecida como luz visível, um tipo de radiação que pode provocar marcas escurecidas, queimaduras e causando envelhecimento cutâneo", explica Dra. Glaucia.
A dose correta de protetor solar é de três dedos
Verdade! A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as pessoas apliquem 2 mg por centímetro quadrado no rosto, pescoço e cabeça. Considerando que isso pode ser complicado de medir, uma regra mais simples recomendada pela dermatologista é colocar o produto linearmente nos três dedos do meio da mão.
É essencial reaplicar ao decorrer do dia
Verdade! A cada três horas, você deve realizar a reaplicação. Esse intervalo pode diminuir para de duas em duas horas se houver transpiração excessiva ou contato com água do mar ou da piscina.
Quanto maior o FPS, maior a proteção
Verdade! A proteção aumenta, e é justamente por isso que a recomendação da SBD é que o FPS seja de no mínimo 30. "O tempo de duração da proteção também será maior", assinala a especialista.
Pele negra não precisa de protetor solar
Mito! Esse é um erro comum pensar que a pele negra, por ter mais melanina, não seria tão afetada pelos raios solares. Contudo, Dra. Glaucia garante que não é bem assim.
"A pele negra não está imune às alterações causadas pela radiação ultravioleta no DNA das células, causando marcas escurecidas, como melasma e hipercromias pós-inflamatórias, câncer de pele, envelhecimento precoce, entre outros problemas", alerta.
Não pode espalhar muito o protetor no rosto
Mito! Segundo a especialista, o protetor solar deve ser espalhado uniformemente na pele, desde que a quantidade correta seja respeitada. Ou seja, nada de pensar que não pode espalhar muito para a camada do produto ficar mais grossa.
Maquiagem e hidratante com FPS não substituem o protetor
Verdade! Esses produtos normalmente não têm alta proteção contra os raios UVA e UVB, a luz visível e os raios infravermelhos.
"Além disso, a quantidade que as pessoas aplicam deles não costuma ser suficiente para atingir a proteção adequada", adiciona a dermatologista.
Protetor solar em pó não substitui o creme
Verdade! Mais uma substituição que não dá certo, pois não há regulamentação sobre a quantidade necessária e a eficácia desse tipo de protetor.
Apesar disso, ele pode ser bom para alguma reaplicação durante o dia, por conta da facilidade de carregar.
Não é bom usar o protetor corporal no rosto
Mito! A diferença entre as versões é que os produtos faciais costumam ajudar no controle da oleosidade, enquanto os para o corpo podem ser mais oleosos.
Dessa forma, usar o protetor solar facial no corpo não vai trazer grandes problemas. Já o contrário pode fazer com que o rosto ganhe oleosidade.