Viajar ou ficar em casa? Descubra o que descansa mais o cérebro
Psicóloga explica qual a melhor opção para quem quer usar as férias para relaxar e "desligar o cérebro": viajar ou ficar em casa
As férias são aquele momento em que todo mundo quer relaxar depois de vários meses de trabalho, estudos ou tarefas no geral, não é mesmo? Afinal, fazer uma pausa de vez em quando é essencial para a saúde mental e para ter uma rotina mais equilibrada. Contudo, uma questão que surge na mente de muitas pessoas é: para isso, é melhor ficar em casa ou viajar?
Em uma viagem, a pessoa vai conhecer coisas novas, se divertir, muitas vezes não precisar se preocupar com coisas como cozinhar ou fazer grandes arrumações na casa etc. Por outro lado, podem aparecer outros estresses, sem contar que certas viagens mais aventurescas ou cheias de atividades podem até cansar um pouco.
Assim, o que é melhor? Entenda a visão da psicóloga Tatiane Mosso, especialista em saúde mental, sobre o assunto a seguir:
Viajar ou ficar em casa?
Segundo ela, a escolha entre viajar ou ficar em casa depende do perfil emocional e das necessidades individuais de cada pessoa. "Para quem está sobrecarregado por uma rotina repetitiva, uma viagem pode ser a válvula de escape ideal já que o cérebro adora novidade e explorar novos lugares ativa áreas ligadas ao prazer, à memória e ao aprendizado, promovem a renovação mental", afirma.
Por outro lado, ela destaca que ficar em casa também pode ser extremamente benéfico, principalmente para quem já enfrenta altos níveis de estresse. "Estar em casa oferece um ambiente familiar e seguro, onde é possível desacelerar sem as demandas de planejamento ou deslocamento que uma viagem exige. Isso permite ao cérebro entrar em estado de relaxamento profundo, essencial para a recuperação emocional", explica a psicóloga.
Assim, se você tem se sentido estagnado ou entediado por conta da sua rotina, a viagem é a melhor opção. Já se está exausto e que introspecção e autocuidado, ficar em casa apenas descansando pode ser melhor. Há ainda um meio-termo, que seria viajar para algum local mais calmo e no qual não vá ter que se deslocar para longe, como no caso de um hotel fazendo com tudo já incluso ali.
"Não há certo ou errado, viajar ou ficar em casa têm benefícios únicos. O importante é escolher o que faz sentido para o momento e respeitar os sinais do corpo e da mente", conclui.