4 táticas para ajudar na redução do tempo de tela de crianças
Com os smartphones, tablets, videogames e televisores cada vez mais presentes na vida de crianças e adolescentes, o tempo no uso de telas vem sendo um motivo de preocupação entre pais e responsáveis. Isso porque, tratando-se desse grupo etário, o uso excessivo de atividades com recursos tecnológicos pode gerar problemas na evolução cerebral, o que aumenta o risco para condições cognitivas, comportamentais e emocionais.
“A única barreira que temos entre as constantes investidas de sugestões e influência de aplicativos é nossa capacidade crítica. Essa capacidade depende de um grau de maturidade que crianças muito dificilmente terão. No entanto, desde pequenas, as mesmas crianças são submetidas ao universo virtual e tornam-se, portanto, produtos sem a única camada que poderia lhes proteger. A partir da experiência com meu próprio filho, percebi que a melhor estratégia não é a proibição, mas sim o controle. Assim, é possível avaliar o uso, prestar atenção em alterações de comportamento e calibrar horários e rotinas. Estabelecer rotinas é benéfico não apenas pelos resultados, mas pelo ensino de limites e combinados”, aponta Heitor Cunha, CEO da CodeBit, empresa especializada nas áreas de desenvolvimento e infraestrutura em nuvem, que criou o CodeWall, plataforma que possibilita o uso consciente da internet e auxilia na rotina familiar através de seu aplicativo.