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Saúde

Dieta para o lipedema: retirar grupos alimentares não é indicado

11 out 2024 - 06h55
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De uma hora para outra, os holofotes se viraram para o lipedema, doença caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso com aumento desproporcional no tamanho dos membros, que apresenta inchaço, retenção de líquido, presença de nódulos e dor ao toque. A estimativa é que a doença atinja 10% da população feminina e o seu tratamento envolve uma complexa mudança no estilo de vida, já que muitos fatores estão envolvidos. Mas, principalmente com relação à dieta para tratar o lipedema, é necessário atentar-se que nem sempre os modismos são eficazes. 

“Temos de analisar com olhar crítico até mesmo a qualidade dos estudos publicados. Recentemente, um estudo chegou à conclusão que a dieta pobre em carboidratos (low-carb) com restrição calórica reduz dor e melhora a qualidade de vida em mulheres com lipedema. No entanto, é um trabalho muito pequeno, que só avaliou comparativamente essa dieta com a restrição calórica, e temos que considerar que o padrão alimentar para o lipedema é muito mais qualitativo do que quantitativo. Uma dieta low-carb pode restringir o consumo de fibras e o efeito colateral é a piora do intestino. E o intestino é um dos fatores que estão relacionados com o lipedema”, explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. 

 

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