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Licença Infelicidade lançada na China é um equívoco?

11 out 2024 - 06h50
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Recentemente, o fundador e presidente da rede de varejo Pang Dong Lai, Yu Donglai, lançou uma política inovadora na empresa de licença por infelicidade. Os funcionários podem tirar um dia de folga quando estiverem estressados ou se sentindo desanimados, sem precisar da aprovação da liderança. Na visão de Renata Livramento, especialista em saúde corporativa e bem-estar e professora da Human SA, a ação da empresa chinesa é equivocada em termos de bem-estar e saúde mental dos colaboradores.

“Se tem algo de positivo na licença por infelicidade é o fato de admitir que momentos difíceis fazem parte da vida. Porém, em vez de a empresa estar cuidando ativamente para que as pessoas tenham mais bem-estar e felicidade no trabalho e repensar a sua organização do trabalho, as suas políticas, avaliar e capacitar suas lideranças para estarem aptos a cuidar da saúde mental de seus times, e em vez de agir preventivamente, a empresa simplesmente tira a responsabilidade de campo, ficando inteiramente por conta do indivíduo. Claro que essa é uma discussão mais ampla, pois considerando a cultura das empresas chinesas, talvez seja um avanço para eles. Mas está muito longe do ideal, traz intrinsecamente uma visão equivocada de que se retirarmos o que nos gera infelicidade seremos, então, felizes. A ciência da felicidade nos mostra que não é bem assim”, explica Livramento.

Para a especialista, a implementação de benefícios voltados para o bem-estar não apenas melhora a saúde física, mental e emocional dos funcionários, mas também influencia positivamente vários aspectos da organização.

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