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Alunas da rede pública do RJ mostram filme em Portugal

Estudantes representam Brasil em encontro internacional com documentário sobre trabalho braçal nos arredores da escola

3 jun 2024 - 10h20
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Resumo
Encontro Internacional de Cinema de Portugal reúne 500 estudantes de 15 países. Com exibição e debate sobre os documentários, alunas e alunos ampliam olhar crítico sobre suas realidades. Projeto em escolas públicas tem 13 anos e continua no segundo semestre em três estados brasileiros.
Alunas da Escola Municipal Brant Horta. No centro da cena, segurando a câmera, Kamilly Victoria Ferreira
Alunas da Escola Municipal Brant Horta. No centro da cena, segurando a câmera, Kamilly Victoria Ferreira
Foto: Divulgação Imagens em Movimento

A partir de 3 de junho, e durante cinco dias, duas alunas de escolas públicas do Rio de Janeiro exibirão e discutirão o documentário Mãos de Fátima, produzido em projeto educativo do qual participam, no Encontro Internacional de Cinema de Portugal.

O evento reúne 500 estudantes de 15 países, com idades entre 8 e 18 anos, autoras e autores de documentários sobre suas realidades. Fazem parte de uma rede internacional de ensino de cinema em escolas.

Na Cinemateca Portuguesa de Lisboa, Kamilly Victoria Ferreira e Maria Julia Mendes estarão diante de uma plateia composta por cineastas, professores e estudantes. Eles verão o documentário Mãos de Fátima.

O filme mostra manicures, pintores, carregadores, cozinheira, cabeleireiro, costureira, entre outros trabalhadores do bairro de Fátima.

Cineastas brasileiras de escola pública

Kamilly Victoria Ferreira estuda na Escola Municipal Brant Horta, no bairro da Penha Circular. Maria Julia Mendes é aluna da Escola Municipal Orlando Villas Boas, no bairro de Fátima, região central do Rio de Janeiro.

Maria Julia Mendes, da Escola Municipal Orlando Villas Boas, é da equipe que produziu documentário exibido em Portugal
Maria Julia Mendes, da Escola Municipal Orlando Villas Boas, é da equipe que produziu documentário exibido em Portugal
Foto: Divulgação Imagens em Movimento

“Elas foram escolhidas pelo envolvimento ativo, engajamento nas filmagens e também pela capacidade de expressão oral, para participação nos debates”, explica a coordenadora do Programa Imagens em Movimento (PIM), Ana Dillon.

O PIM é responsável pela integração de escolas públicas brasileiras na rede mundial de produção cinematográfica por jovens estudantes.

Abrange regiões diversas do Brasil, desde áreas metropolitanas a pequenas cidades e comunidades, como a aldeia indígena Kai, situada no sul da Bahia.

O programa é fruto de uma parceria pioneira na América Latina com a rede Cinema, Cem Anos de Juventude, assim batizada por ter sido criada em 1995, ano do centenário do cinema.

Kamilly Victoria Ferreira e Maria Julia Mendes diante da Cinemateca de Lisboa, onde exibem e debate documentário produzido na escola
Kamilly Victoria Ferreira e Maria Julia Mendes diante da Cinemateca de Lisboa, onde exibem e debate documentário produzido na escola
Foto: Divulgação Imagens em Movimento

Cinemas nas quebradas do Brasil

No segundo semestre de 2024, o PIM realizará oficinas de cinema em escolas dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Bahia. No final do ano, acontecerá a Mostra Itinerante de Curtas Metragens.

Ela reunirá os filmes produzidos por todas as escolas brasileiras contempladas pelo projeto, e também filmes realizados nas oficinas ministradas pelas organizações internacionais parceiras.

Ao longo dos últimos 13 anos, participaram do projeto brasileiro cerca de 2.730 alunos de escolas públicas e mais de 220 filmes foram produzidos por eles, em oficinas teóricas e práticas de cinema, oferecidas gratuitamente no contraturno, período complementar ao das aulas regulares.

Fonte: Visão do Corre
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