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Alunos de escolas públicas de SP vivenciam arte de Monet

Programa educativo itinerante “Monet À Beira D'Água" busca democratizar o acesso à arte

14 out 2022 - 05h00
(atualizado às 16h06)
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Foto: Divulgação

Democratizar o acesso à arte é um dos objetivos do programa educativo itinerante “Monet À Beira D'Água". Depois de passar pelo Rio de Janeiro, agora é a vez dos estudantes das Escolas Públicas de São Paulo, fazer um “cibermergulho” nas obras do renomado pintor francês Claude Monet, utilizando óculos de realidade virtual. A iniciativa segue até 1° de dezembro, proporcionando a mais de 11,5 mil estudantes, a oportunidade de fazer uma viagem cultural e tecnológica inspirada na exposição imersiva “Monet À Beira  d’Água”.

Alunos de escolas públicas das cidades de Paraibuna, Igaratá e Nazaré Paulista, já puderam experimentar as sequências de animação digital em 2D e 3D que dão movimento às obras-primas do mestre do impressionismo, por meio de uma tecnologia 100% brasileira.

Ao todo, no estado, o programa itinerante vai passar por 51 municípios, entre eles Atibaia, Bragança Paulista, Piracaia, Itatiba, Holambra, Itapira, Paulínia, Campinas, Mauá, Rio Grande da Serra, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Santos, Cubatão, Itaí, Roseira, Caraguatatuba, São José dos Campos, Campinas, Mogi Mirim, Guarulhos, Aparecida, São Bernardo do Campo, Santo André, Taubaté e Caçapava. Depois, o projeto educativo segue para Minas Gerais e Amazonas,  totalizando 117 cidades.

Foto: Divulgação

O programa é formado por duas equipes: uma delas é responsável por levar a experiência da exposição às escolas e a outra pela elaboração das atividades. “A equipe de campo, que vai até as unidades de ensino, conta com educadores com larga experiência na realização de estudos do meio, enquanto a equipe de criação é formada por um grupo multidisciplinar de educadores com vasta experiência docente no ensino público e privado, em espaços formais e não-formais de arte-educação e atuantes na produção de livros didáticos e na formação de professores”, detalha o coordenador pedagógico do programa, Paulo Crispim.

As atividades elaboradas tiveram como premissas a simplicidade, a interdisciplinaridade e a pluralidade sociocultural, alinhadas com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, do Estatuto da Criança e do Adolescente e dos cinco Rs da Sustentabilidade e da Agenda 2030. “As atividades foram estruturadas de forma a colocar professores e estudantes como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo uma paleta de propostas práticas e ideias criativas, com possibilidades de desdobramento, inspiradas nos eixos curatoriais da exposição, que são água, luz, tempo e território”, acrescenta Crispim. “Cultura e educação caminham juntas. Uma não existe sem a outra. A gente não educa se não tiver uma dimensão cultural. E a gente também não conhece essa dimensão cultural, se não tiver um pé na educação”, finaliza.

O Programa é apresentado pela NTS e patrocinado pela Bayer com realização do Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, e conta ainda com o apoio da Usiminas.

ANF
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