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Coletivos literários aumentam nas periferias de 10 capitais

Resultados parciais, inéditos, são da pesquisa Periferia Brasileira de Letras, a maior do gênero, realizada pela Fiocruz

31 out 2024 - 07h43
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Resumo
Esta é a segunda edição do levantamento que mapeia atividades literárias como saraus, batalhas de rima e editoras independentes nas periferias de capitais. Abrangência e profundidade da pesquisa foram ampliadas.
Coletivo Juremas, membro da Rede PBL em Macapá, entrevista Coletivo Fostxig, na Aldeia do Manga em Oiapoque.
Coletivo Juremas, membro da Rede PBL em Macapá, entrevista Coletivo Fostxig, na Aldeia do Manga em Oiapoque.
Foto: PBL

Coletivos literários cresceram 36% em pelo menos dez periferias de capitais brasileiras, revelam dados preliminares da pesquisa Periferia Brasileira de Letras (PBL). A segunda edição do levantamento realizado pela Fiocruz capta dados até 03 de novembro.

Em 2022, a PBL mapeou 169 coletivos literários pelas quebradas do país. Em 2024, são pelo menos 230, até agora. Os resultados consolidados serão divulgados até o final do ano.

O mapeamento considera “coletivos literários” iniciativas como saraus, batalhas de rima, grupos de contação de história, bibliotecas comunitárias, editoras independentes.

Companhias de teatro de rua, oficinas de escrita, entre outros tipos de ajuntamentos literários atuantes nas periferias, entram na conta.

Grupo de Arte Popular A Pombagem, membro da PBL em Salvador, entrevista Coletivo Literário Varal de Cordel.
Grupo de Arte Popular A Pombagem, membro da PBL em Salvador, entrevista Coletivo Literário Varal de Cordel.
Foto: PBL

Dados preliminares da PBL

Nesta segunda edição da Periferia Brasileira de Letras (PBL), a quantidade de estados mapeados foi de 8 para 10. Inclui etapa qualitativa, com entrevistas, que não havia no levantamento anterior.

Até agora, os 14 coletivos que integram a PBL realizaram 112 entrevistas, com 230 pessoas. Os coletivos mapeados receberão certificados, um documento estratégico para captação de recursos públicos.

“Acreditamos que o certificado pode ser utilizado como instrumento de portfólio para fortalecer na disputa por editais”, diz Mariane Martins, coordenadora da PBL.

Entrevista como coletivo Educ Guri no bairro Mangueira, Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares, Recife (PE).
Entrevista como coletivo Educ Guri no bairro Mangueira, Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares, Recife (PE).
Foto: PBL

O que a Fiocruz tem a ver com literatura?

A princípio, a Fiocruz, instituição científica de saúde, não teria interesse por coletivos literários periféricos. Mas “a gente identifica nesses coletivos um novo modelo de participação social”, diz Martins.

Uma batalha de rima sobre e necessidade de vacinação é uma conexão real da literatura com a saúde. “Eles trabalham questões como feminismo, racismo, é participação ativa”, explica a coordenadora.

Coletivos literários escapam, inclusive, do controle armado do território.

Serviço

Pesquisa Periferia Brasileira de Letras (PBL) disponível até 03 de novembro.

Para cadastrar coletivos literários, acesse AQUI.

Fonte: Visão do Corre
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