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Volta às aulas: como economizar na compra de materiais escolares

Neste ano, segundo o Procon de São Paulo, os pais precisarão desembolsar 13,95% a mais para comprar itens da lista de material

1 fev 2023 - 05h05
(atualizado às 17h42)
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Foto: Freepik

O período de férias chegou ao fim para alunos das redes estadual e municipal de ensino de São Paulo. Com isso, pais de estudantes de baixa renda já começam a fazer o ajuste no orçamento para encaixar a compra dos itens essenciais para os estudos: os materiais e uniformes escolares. 

Para economizar, os pais vão precisar pesquisar e dar aquela pechinchada. Por isso, o Visão do Corre separou algumas dicas essenciais para pais economizarem na hora das compras.  

Segundo o Procon de São Paulo, antes de ir às compras, os pais precisam verificar se ainda exitem itens em condição de uso para ser reaproveitado neste ano letivo. Além disso, os pais que estão no corre das compras podem promover a troca de livros didáticos entre alunos, algo que também garante economia. 

Os pais também precisam se atentar aos pedidos. Na lista de material, as escolas não podem exigir a aquisição de qualquer material escolar de uso coletivo (materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo).  

Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em excesso, dessa forma pode ser interessante efetuar compras coletivas, com outros pais. O consumidor deve sempre verificar se o estabelecimento pratica preço diferenciado em função do instrumento de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito, cartão de crédito).

Materiais mais caros

Neste ano, de acordo com uma pesquisa feita pelo Procon de São Paulo, após comparação de 69 produtos comuns entre itens comparados com o ano passado, em média, os pais precisarão desembolsar 13,95% a mais para comprar o material escolar.

O levantamento de preços de itens, feito pelo Procon-SP, por sua vez, apontou diferenças que podem chegar a mais de 260%. A maior diferença encontrada foi de 262,50% na caneta esferográfica Economic 1,0mm da Compactor, em um local o produto era vendido por R$ 2,90 e em outro, R$ 0,80, uma diferença em valor absoluto de R$ 2,10.

Ao todo, foram comparados os preços de 80 itens relativos aos seguintes tipos de produtos: apontador de lápis, borracha, caderno, caneta esferográfica, caneta hidrográfica, cola, giz de cera, lápis de cor, lápis preto, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura e tinta para pintura a dedo.

O levantamento foi feito pelo núcleo de pesquisa da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2022 em oito sites de compras, com o objetivo de oferecer referências por meio dos preços médios obtidos. Os sites verificados foram:

Amazon;

Americanas;

Gimba;

Kalunga;

Lepok;

Livrarias Curitiba;

Magazine Luiza; e

Papelaria Universitária.

Fonte: Visão do Corre
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