Desejo de Seu Jorge de registrar filho como Samba vai parar na Justiça
Seu Jorge terá que aguardar mais alguns dias para registrar o nome de seu quarto filho, que nasceu domingo (22/1). Após ter o pedido de registro do nome Samba recusado em cartório, o caso será analisado na justiça.
O artista teve o pedido recusado na segunda-feira (23/1) no 28º Cartório do Jardim Paulista, que considerou a escolha do nome Samba como pejorativa.
Inconformado, Seu Jorge acionou seus advogados para encontrar vias legais para batizar o filho com o nome escolhido junto à terapeuta Karina Barbieri. Agora, o caso será levado à apreciação judicial, segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen).
"Não vejo nada de vexatório no nome Samba se vemos outros nomes ligados à cultura, à religião, aos hábitos e histórico familiar daqueles pais", declarou o advogado Ricardo Brajterman, citando outros nomes como Zoe (filha de Sabrina Satto) ou Lua (bebê de Viih Tube).
Como o caso está envolvendo um bebê, o cartório informou que não entrará em detalhes sobre o registro. Além disso, o caso pode se tornar segredo de Justiça.
Conforme está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73, o oficial de registro civil tem a opção de não registrar prenomes que possam ridicularizar os indivíduos.
"Quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos."
Vale lembrar que existe até um filme sobre um homem chamado "Samba", estrelado por Omar Sy e lançado em 2014 na França.