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Atletas falam das possibilidades de medalhas do Brasil em Paris

Para Sandro Dias, “temos chances reais no skate”. Conheça a opinião de representantes de outras modalidades olímpicas

26 jul 2024 - 16h46
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Resumo
Convidados da segunda temporada do podcast Visão do Corre falam sobre as chances brasileiras nos esportes olímpicos. Rugby enfrenta times de ponta no mundo, e skate, judô e boxe são esportes com boas chances de medalhas. Saiba o que pensam nomes como Sandro Dias, multicampeão de skate, e as duas atletas do rugby da favela de Paraisópolis, entre outras e outros convidados ilustres.
Leila Silva em ação: time brasileiro feminino de rugby chega com força total nas Olimpíadas de Paris 2024
Leila Silva em ação: time brasileiro feminino de rugby chega com força total nas Olimpíadas de Paris 2024
Foto: Divulgação

Convidados do podcast Visão do Corre falam sobre as chances do Brasil em quatro esportes olímpicos – boxe, judô, rugby e skate – e comentam a inesperada ausência do break.

O Brasil tem chance de pódio em duas modalidades de luta, o boxe e o judô. Nas três edições anteriores, o boxe conquistou medalhas e cresceu no cenário. E o judô é o esporte que mais trouxe vitórias para o país nos jogos olímpicos.

Para a boxeadora baiana Adriana Araújo, medalhista de bronze em Londres 2012, primeira mulher a ganhar medalha olímpica na modalidade, “creio que há chances reais no masculino e no feminino”. Ela cita Beatriz Ferreira e Vanderlei Silva, entre outros nomes.

O judoca Diogo Castilho diz estar “confiante”. Ela acha que “virão umas quatro medalhas” no judô, considerando atletas consagrados e os que podem surpreender.

Castilho é coordenador do Instituto Reação, projeto social que nasceu na Rocinha, no Rio de Janeiro, e tem doze polos espalhados pelo Brasil.

Skate tem chances além de atletas conhecidos

Dois convidados do podcast Visão do Corre, skatistas históricos, um pelos títulos, outro pelo pioneirismo em projetos sociais, estão confiantes na performance brasileira, tanto no masculino, quanto no feminino. Para eles, as chances vão além dos atletas conhecidos.

Para Sandro Dias, o Mineirinho, seis vezes campeão mundial, três vezes campeão europeu, e outras três vezes consagrado o melhor do Brasil, “a gente está indo muito bem preparado. Estamos entre os melhores, mas tem gente muito boa, do Japão, por exemplo”.

Sandro Testinha, cujo sobrenome é Soares dos Santos, também acredita muito nas potencialidades do skate brasileiro nas Olimpíadas Paris 2024. E seu otimismo não está relacionado somente a Rayssa Leal, a Fadinha.

Rugby vai enfrentar seleções de ponta

Duas integrantes do time brasileiro de rugby, Leila e Bianca Silva, contam suas trajetórias e falam sobre as expectativas para as Olimpíadas Paris 2024. Elas são as “yaras”, em referência à guerreira do folclore brasileiro.

Em relação aos jogos olímpicos, “a gente caiu numa chave com garotas grandes, como as donas da casa, as francesas; diante do Japão também haverá muita dificuldade”, diz Bianca.

Segundo Bianca Silva, “a gente caiu numa chave com garotas grandes, como as donas da casa, as francesas; diante do Japão também haverá muita dificuldade”.

Break precisa ser pensado como esporte

O break brasileiro não estará nas Olimpíadas de Paris 2024, mas não tem nada perdido. Segundo os dois convidados da segunda temporada do podcast Visão do Corre, mal começou o entendimento do break como esporte no Brasil.

Isso não excluirá o aspecto cultural da prática, pelo menos na opinião de Thais Cristina de Souza Melo, a b-girl Thaisinha, e Alex José Gomes Eduardo, o b-boy Pelezinho. Nem o Brasil, nem a América do Sul terá representantes olímpicos na modalidade.

Fonte: Visão do Corre
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