Galera do basquete de rua de SP arrecada doações para o RS
Influenciadores, jornalistas e outros envolvidos com a modalidade nascida nas ruas fazem evento beneficente em São Paulo
Ação solidária no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, aconteceu para arrecadar suprimentos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Além do evento, também foi feita uma campanha online que resultou em mais de R$ 20 mil arrecadados. Ajuda foi organizada após postagem de vídeo de Thuyan Oliveira, influenciador de basquete.
A galera do basquete de rua promoveu neste sábado, 11 de maio, um rachão solidário no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para arrecadar doações de produtos como água e comida às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Paralelamente, estão organizados via internet com arrecadação de fundos.
Um dos organizadores do evento é a página OnFire, que nasceu, em Diadema, com o foco em reformar quadras de basquete para ter um ambiente mais agradável para jogar: “Esse ambiente era pintado e produzido pela galera da comunidade para criar a ideia de pertencimento. Com isso, o pessoal cuida das quadras e não precisamos estar lá vinte e quatro horas”, aponta Jean Triunfo, à frente da OnFire.
A ideia de realizar o rachão solidário surgiu depois que Thuyan Oliveira, influenciador de basquete, que está na linha de frente no socorro à tragédia, gravou vídeos mostrando as condições dos locais devastados pela enchente.
“Nesse momento, o basquete é só um detalhe. Juntamos todas as forças para ajudar”, afirma Jean Triunfo. Em seis dias de campanha, foram arrecadados mais de R$ 20 mil. As contas estão sendo prestadas no Instagram do influenciador.
A presença dos influenciadores atraiu pessoas para a ação no Parque do Ibirapuera. “Esse foi o gatilho”, diz Alexandre de Paiva, dono da página Ogballerbr, que conta com mais de 90 mil seguidores no Instagram.
Ricardo Bulgarelli, comentarista de basquete do Amazon Prime, reforça a importância de ajudar outras pessoas e como o basquete cresce junto: “Não precisa deixar acontecer uma tragédia traumática para a gente se unir e mostrar que o basquete é forte. Legal saber que o basquete está preocupado com isso”.
“Com menos de uma semana, a galera se unir dessa forma, utilizando o basquete como meio principal, mas para fazer um bem maior, que é ajudar um estado inteiro, eu me emociono. É um sinal de sopro de vida”, completa Leonardo Sasso, gaúcho e comentarista da ESPN.
Os suprimentos arrecadados durante o evento foram acolhidos e serão levados para o Rio Grande do Sul através da GR6 e da Central Única das Favelas (CUFA).