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Seleção brasileira de futebol de rua é convocada para mundial

Copa do Mundo acontece na Coreia e reúne moradores de realidades habitacionais precárias, das ruas às favelas

2 set 2024 - 11h51
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Resumo
Edição de 2024 da Homeless World Cup acontece em Seul e reúne 64 equipes. Seleção brasileira prefere chamar a modalidade de “futebol social” ao invés de “futebol sem-teto”, que reforça preconceitos, associando a modalidade somente a quem mora na rua. Brasil é tricampeão da competição.
Jogadores da seleção brasileira em 2013, ano em que se tornaram bicampeões mundiais em Poznan, na Polônia.
Jogadores da seleção brasileira em 2013, ano em que se tornaram bicampeões mundiais em Poznan, na Polônia.
Foto: Divulgação Futebol Social

Saiu a convocação da seleção brasileira de futebol de rua para o mundial que acontece em Seul, capital da Coreia do Sul, no final de setembro. O time tem três mulheres e cinco homens entre 16 e 20 anos, de seis estados brasileiros. A equipe mista vai tentar o quarto título na Homeless World Cup.

As seleções podem inscrever até oito jogadores, com times masculinos, femininos ou mistos. “Quando a gente vai com um time só, nunca deixamos as meninas de fora”, explica Guilherme Araújo, diretor executivo da Futebol Social, que organiza a seleção brasileira.

As convocadas e convocados são:

- Jéssica Monteiro, 16 anos, Ceará.

- Levi Charles, 17 anos, Ceará.

- Riane Karen, 18 anos, Bahia.

- Anna Carolina, 18 anos, Rio de Janeiro.

- Guilherme Temístocles, 18 anos, Distrito Federal.

- Raurisson da Silva, 18 anos, Pará.

- Andrew Vitor, 19 anos, Amazonas.

- Matheus do Carmo, 20 anos, Rio de Janeiro.

Antes de embarcar para a Coreia, a seleção brasileira se prepara em Bertioga, litoral paulista, e São Roque, no interior do estado. Segundo Araújo, “tem histórias lindas ali, jovens vindos de favelas, de comunidades quilombolas, ribeirinhos, um grupo que representa o público que a gente quer transformar”.

Os jogos têm dois tempos de 7 minutos e gol tem quatro metros de largura por 1metro e 30 centímetros de altura.
Os jogos têm dois tempos de 7 minutos e gol tem quatro metros de largura por 1metro e 30 centímetros de altura.
Foto: Divulgação

Tudo menos “futebol sem-teto”

Realizada anualmente desde 2003, a Copa do Mundo foi chamada “de futebol sem-teto”. Mas a expressão pode ser pejorativa, associando a falta de moradia somente a quem está em situação de rua, enquanto o problema da habitação é mais amplo.

Alguns países, como Chile, preferem chamar de “futebol de rua”, pela relação direta com o local onde nasceu e se desenvolve a modalidade. O Brasil tem preferido “futebol social”. Mundialmente, a Copa do Mundo adota o termo “homeless”, em inglês, que significa “morador de rua”.

“Há jovens que vivem numa moradia precária, sem saneamento básico, com muita violência, sem iluminação, mas ele jamais se veria como o sem-teto, da maneira como ele é caricaturado”, explica Araújo.

Algumas regras da modalidade

Atletas que participaram de edições anteriores não podem jogar a Homeless World Cup. São quatro jogadores em quadra, três na linha e um goleiro.

Os jogos têm dois tempos de 7 minutos e são disputados em quadras de 16 x 22 metros. O gol tem quatro metros de largura por 1metro e 30 centímetros de altura.

Entre as diferenças em relação ao futebol de campo e salão, o goleiro não pode sair da área, seu espaço exclusivo – nem jogadores do próprio time podem entrar nela.

Fonte: Visão do Corre
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