Em que os programas sociais afetam a economia do Brasil
No Simplão desta segunda, Roberta fala sobre as políticas que impactam parcelas significativas da população do país: as mais pobres
Essa é para compartilhar no grupo da família e começar conversas profundas (e respeitosas, eu espero) em pleno início de semana, tá? Brincadeiras à parte, mergulhar no que realmente significam os programas sociais que, em muitos casos foram solo fértil para fake news, é importante. Inclusive, este é um dos meus compromissos com o canal de diálogo que criamos nesta coluna, pois acredito que o acesso à informação facilita e abre nosso olhar para muitas coisas, inclusive política.
Caindo no palavreado da galera das gerações mais jovens, vez ou outra a gente acaba se limitando a realidade que a nossa bolha social-econômica limita, mas quando se tratam de políticas que impactam parcelas significativas da população e ocupam espaço nas campanhas e agendas eleitorais, meu caro, é assunto para todos nós. Aliás, nos últimos quinze anos, você sabe quais foram os reflexos do investimento do governo em programas sociais como o Bolsa Família, Renda Mínima e até o mais recente e conhecido, Auxílio Emergencial? Quem me ajudou com as respostas foi a cientista social Juliana Souza.
E, claro, como eu falei o tempo todo sobre os impactos econômicos disso, o economista Marcos D'alessandro comentou os dados apresentados pelo Instituto Brasileira de Economia Aplicada, mostrando quais foram e como agiram os programas sociais do país até agora.
Só pra te dar um gostinho, te conto que boa parte deles nasceu em âmbito municipal ou estadual e só depois, a partir da interpretação de necessidades da população, bem como qual era o seu perfil — ai, que saudade do Censo Demográfico! — passaram a existir auxílios com cobertura nacional. Quem se limita às fake news só não viu a nossa conversa hoje ainda. Vamos?