Flup celebra os 100 anos de Modernismo Negro no Rio
Flup 2022 leva cultura aos cariocas através de grandes artistas e conta com diversas atrações ao longo de seus oito dias
A Festa Literária das Periferias chega a sua 11ª edição mantendo sua principal característica: ocupar territórios tradicionalmente excluídos dos programas literários na cidade do Rio de Janeiro.
Além de promover a cultura, a Flup contribui com processos formativos que resultaram na publicação de 22 livros escritos por autores periféricos como Geovani Martins, morador da Rocinha, que se tornou autor após participar de oficinas na Flup. Autor de “O Sol na Cabeça”, Geovani teve seu livro traduzido para mais de 10 países.
Reconhecida internacionalmente, a Flup ganhou prêmios como o Faz Diferença de 2012, o Awards Excellence de 2016, o Retratos da Leitura de 2016 e o Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura.
Para este ano, a programação vem fazendo uma analogia ao centenário da Semana de Arte Moderna e celebra grandes nomes do modernismo negro que reescreveram a história da arte nos últimos cem anos, como Pixinguinha, Lima Barreto e Josephine Backer.
Em uma parceria com o Ministério do Turismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura, a festa oferece shows, mesas de conversas, oficinas, exposições e performances.
Até dia 18 de fevereiro, a parte da Zona Portuária conhecida como Pequena África será palco para grandes nomes da cultura brasileira. Toda a programação é gratuita e tem para todos os gostos. O Museu de Arte do Rio e o Museu de História e Cultura Afro-Brasileira recebem Teresa Cristina, Moacyr Luz, Samba das Rosalinas, Velha Guarda da Portela, DJ Renan da Penha, Majur, Grupo Awrê, Rapper BK, entre outros.
O Museu de Arte do Rio fica na Praça Mauá, 5. Já o Museu de História e Cultura Afro-Brasileira está localizado na Rua Pedro Ernesto, 80. Para conferir a programação completa, acesse o site oficial da Flup.