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STF determina que governador do RJ explique operação na Maré

Fachin quer que Cláudio Castro (PL) esclareça ações policiais “com urgência”. Moradores temem “operação vingança"

12 jun 2024 - 13h32
(atualizado às 15h03)
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Resumo
O ministro do STF determinou que governador explique as ações policiais no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, após tiroteio com morte. Na quarta-feira, 12, operação policial está concentrada em Vila do João, Timbau, Baixa do Sapateiro e Pinheiros.
Cláudio Castro deve prestar esclarecimentos "pelo meio mais célere possível”, ou seja, rapidamente, determina Fachin
Cláudio Castro deve prestar esclarecimentos "pelo meio mais célere possível”, ou seja, rapidamente, determina Fachin
Foto: Marcelo Camargo/AB

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, determinou que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), explique as ações policiais no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro.

A Defensoria Pública estadual foi uma das autoras do pedido ao STF. Segundo a ouvidora Fabiana Silva, a primeira negra a ocupar o cargo, o clima na Maré “segue sendo de medo por conta do sério risco da operação vingança”.

Na terça-feira, 11 de junho, um policial do Bope foi morto e outro ferido na Maré. À noite, Fachin determinou a explicação de Castro. O pedido do PSB e da Defensoria toca em pontos específicos.

Solicita o uso de câmeras corporais gravando sem interrupção, presença de ambulância e preservação de locais para perícia.

Na manhã de quarta-feira, 12, a operação policial no complexo da Maré estava concentrada na Vila do João, Timbau, Baixa do Sapateiro e Pinheiros.

Lohana Carla da Silva, mulher travesti moradora do Pinheiros, relata que “ontem e esta madrugada, a favela ficou deserta. Todo mundo com medo e tenso de ir pra rua”. Ela é diretora do Instituto Trans de Favelas.

“Na área do piscinão, que é da milícia, não houve relatos de operação”, diz Fransergio Goulart, coordenador executivo da Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial, e militante do Fórum Popular de Segurança Pública do Estado do RJ.

Segundo ele, “com a morte do policial do Bope tememos que a operação continue por um longo tempo. Por isso é fundamental o monitoramento da mídia e dos movimentos das violações que já foram e poderão continuar a serem produzidas como uma espécie de vingança”, conclui Goulart.   

Fonte: Visão do Corre
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