Veja as favelas com maior risco de deslizamentos e inundações no RJ
Comunidades lideram estatísticas do novo Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas na cidade do Rio de Janeiro (IVCE-RJ)
Áreas de risco incluem a maior favela do Brasil, a Rocinha, e estão espalhadas por todas as regiões da capital fluminense, como Acari, Pavuna e Irajá, na zona norte. Indicadores foram gerados pelo projeto Rio 60º - Como a Cidade se Prepara para os Eventos Climáticos Extremos.
Dados do novo Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas na Cidade do Rio de Janeiro (IVCE-RJ), que combina dados de risco geológico e indicadores socioeconômicos, mostra áreas específicas com maior risco de deslizamentos e inundações nas favelas da capital fluminense.
São áreas como Acari, Pavuna e Irajá, na zona norte, onde, em janeiro do ano passado, chuvas provocaram a morte de quatro pessoas e danificaram mais de 20 mil casas.
Nesses três bairros, o IVCE-RJ indica 31 mil residências (34%) em alta vulnerabilidade para inundações, das quais 7,6 mil em risco muito alto. Conheça os locais específicos dentro das favelas, como a Rocinha, a maior do Brasil.
Áreas mais críticas para deslizamentos
Rocinha: Área conhecida como Paula Brito, em torno da escola de mesmo nome, é a que concentra mais moradias em vulnerabilidade muito alta a deslizamentos.
Copacabana: A maioria dos domicílios em vulnerabilidade muito alta está no Pavão-Pavãozinho.
Penha: Os domicílios em vulnerabilidade muito alta estão, principalmente, nas favelas do Morro da Fé e Vila Proletária da Penha.
Tauá: Praticamente todos os domicílios em vulnerabilidade muito alta estão na favela do Morro do Dendê.
Mangueira: A maioria dos domicílios em vulnerabilidade muito alta se concentra na favela Parque Candelária.
Santa Teresa: A maioria das moradias em vulnerabilidade muito alta está no alto da favela do Morro dos Prazeres. Uma parcela significativa está na favela Morro do Escondidinho.
Tijuca: Os domicílios em vulnerabilidade muito alta se dividem entre as favelas do Morro do Borel, Salgueiro e Morro do Turano.
Rio Comprido: Todos os domicílios em vulnerabilidade muito alta estão no Morro do Turano.
Áreas mais críticas para inundações
Santa Cruz: Vizinhança da Base Aérea de Santa Cruz, incluindo as áreas em torno das favelas de Higienópolis, Vitor Dumas, Vala do Sangue, Luiz Fernando Victor Filho, Av. São João XXIII e Parque Horto Florestal.
Guaratiba: A maioria dos domicílios em vulnerabilidade muito alta está no Jardim Maravilha. Uma porção significativa está na região ao sul do terminal Pingo D’água do BRT.
Campo Grande: O bairro tem domicílios particulares em vulnerabilidade muito alta espalhados. Muitos estão nas margens dos rios, principalmente o Cabuçu, rio do A e canal do meio.
Maré: Entre as favelas do complexo, a que tem mais domicílios em vulnerabilidade muito alta é a Parque União, na porção norte.
Sepetiba: Há domicílios em áreas de vulnerabilidade muito alta em todo o bairro.
Irajá: Dois dos locais com mais domicílios com vulnerabilidade muito alta é a comunidade Rio D’Ouro e a área em torno da praça Mato Grosso.