Por que ainda resistimos às vacinas?
Nova onda de variante da covid tem aumentando o registro da doença no Brasil. Com isso, o papo do Simplão é sobre a resistência à vacinação
Nas últimas semanas, fomos surpreendidos por mais uma onda de Covid-19, dessa vez, com a sub variante da Ômicron, BQ.1. Cresceu o número de testes comprados na farmácia e também dos registros de detecção da doença. A gente foge de falar de covid, mas não tem como, né?
O nosso papo hoje é sobre a queda na cobertura vacinal, principalmente pelo aumento de casos de poliomielite em história. Mas já que surgiu uma nova onda por aí, a sua dose de reforço está em dia? E as demais vacinas na carteirinha de vacinação? Conversamos sobre isso no Simplão sobre PNI, o Plano Nacional de Imunização, lembra?
A resistência à vacina é uma história já antiga, segundo a doutora em Saúde Pública, Maria Cecília Leite de Moraes. Esse movimento tem nome e atinge todas as classes sociais, mas tem também os mais afetados.
"A desvantagem maior atinge a população negra. A mulher mãe chefe da família, por vezes, está impossibilitada de levar o filho ao serviço de saúde por problemas de trabalho; dificuldade de acesso aos serviços e, por fatores educacionais. São elementos ligados à necropolítica", destaca a médica.
O diálogo para compreender as causas que afastam o público alvo da vacinação e as consequências disso, apresentadas de forma acessível e didática estão entre as soluções possíveis para sanar este problema. Bora conversar sobre isso?