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Curiosidade: você sabe o que é ser vegetariano estrito?

Normalmente quando não fazemos parte de algo, tendemos a ficar por fora dos termos e significados, e com o vegetarianismo não é diferente

7 nov 2022 - 05h00
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Foto: CanvaPro

Indo direto ao ponto, nós poderíamos dizer que vegetarianismo estrito é um passo anterior ao veganismo. Embora existam diversos termos para quem não consome carne, é muito importante compreender o vegetarianismo estrito e diferenciá-lo do veganismo, pois a proposta política de cada um deles é diferente.

Muita gente ao pesquisar sobre parar de consumir carne, leite, ovos, entre outros produtos de origem animal, acaba se deparando com termos como ovolactovegetariano, veganismo, flexitarianismo, uma série de outros nomes.

Aqui neste artigo explicaremos o que é o vegetarianismo estrito. Bom, a primeira coisa para entender de fato o que o termo significa é compreender o porquê estrito. A palavra estrito, acompanhada do termo vegetarianismo, tem relação com o corte de absolutamente todos os produtos de origem animal da alimentação.

Alguém que se considera vegetariano estrito, realmente não consome nada de origem animal, e de fato tem uma alimentação baseada em vegetais, frutas, legumes, grãos e cereais, então por que temos dois termos, como veganismo e vegetarianismo estrito? Porque o vegetarianismo é exclusivo para alimentação e o veganismo vai muito além da comida.

Uma pessoa que se diz vegetariana estrita, por exemplo, não vai consumir nada de origem animal, no entanto, no seu hábito de consumo, ela não se atenta a outras questões a respeito da exploração animal — como é o caso das vestimentas de couro, seda e lã, ou a pessoa está em um processo de transição ao veganismo, e começou pela alimentação, e depois para outras esferas, como parar de usar produtos testados em animais, por exemplo.

É importante diferenciar o veganismo do vegetarianismo estrito, porque são coisas diferentes. Por exemplo, a pessoa tem uma refeição colorida, cheia de vegetais, sem animais e derivados, mas utilizar xampus, sabonetes, desodorantes e produtos de limpeza que foram testados em animais.

Em contrapartida, os veganos, além de não consumirem nada de origem animal na alimentação, se atentam e vão além, buscando não contribuir com a exploração animal e se opondo a utilização de vestimentas de couro, seda e lã, produtos testados em animais e não frequentando ‘’entretenimento’’ com animais a presença de animais.

Ou seja, o veganismo vai muito além de uma dieta, é uma forma mais política de se posicionar, que está preocupado de forma mais pragmática com a exploração animal e, portanto, transcende a alimentação. 

É importante mencionar que a maioria dos vegetarianos estritos uma hora vão buscar o veganismo, pois para se chegar ao veganismo há um processo de transição, que não necessariamente, mas com muita frequência, começa no ovolactovegetarianismo, passa pelo vegetarianismo estrito e chega até o veganismo.

Se liga:

Se você está em algum processo de transição, ou tirou a carne, leite ou ovos do prato pelo menos alguns dias da semana, não se cobre pela perfeição ou se compare com pessoas/influenciadores ou artistas que já passaram pelo processo. Cada pequena mudança nesse sentido, dentro de um sistema que coloca a carne e os demais alimentos de origem animal como um símbolo de riqueza e ascensão, já faz a diferença.

Se engaje cada vez mais, continue estudando sobre o assunto, pesquisando e buscando fortalecer as suas convicções e argumentos. E nunca se esqueça: transição é movimento.

Vegano Periférico Leonardo e Eduardo dos Santos são irmãos gêmeos, nascidos e criados na periferia de Campinas, interior de São Paulo. São midiativistas da Vegano Periférico, um movimento e coletivo que começou como uma conta do Instagram em outubro de 2017. Atuam pelos direitos humanos e direitos animais por meio da luta inclusiva e acessível, e nos seus canais de comunicação abordam temas como autonomia alimentar, reforma agrária, justiça social e meio ambiente.
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