Saiba mais sobre a Sol Nascente, a maior favela do Brasil
Localizada no Distrito Federal, a favela ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro, em número de domicílios, segundo prévia do Censo 2022
A Sol Nascente, no Distrito Federal, foi considerada a maior favela do Brasil, segundo dados prévios do Censo 2022, do IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), ultrapassando a Rocinha, no Rio de Janeiro.
Com mais de 32 mil residências registradas, Sol Nascente cresceu 31% em comparação com 2010. A comunidade tem uma forte identidade cultural e conta com iniciativas locais que buscam promover a integração e o desenvolvimento socioeconômico da região.
O Sol Nascente
Nos anos 1990, a ocupação de terras no Sol Nascente se intensificou. N época, a região era composta predominantemente por chácaras e nascentes de água. De acordo com a explicação mais popular sobre sua origem, o nome da favela teria sido inspirado em uma dessas propriedades rurais.
População
Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, 53,9% dos residentes de Sol Nascente se identificam como pardos, 30,3% dos moradores se declaram brancos e 14% como negros.
Lazer
O Sol Nascente conta com um Centro Olímpico e Paralímpico (COP) desde 2020, onde são oferecidas aulas de 26 modalidades esportivas gratuitamente à população local.
Comunidade
A líder comunitária Ivete Bandeira criou uma das primeiras creches comunitárias do local. Hoje, ela coordena o Instituto Pingo de Ouro, que realiza ações sociais, oferece aulas de esporte e distribui cestas básicas.
Saúde
Atualmente, há uma Unidade Básica de Saúde e uma Unidade de Pronto Atendimento que atende cerca de 91 mil habitantes da Sol Nascente, de acordo com a Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal), tendo também o Hospital da Cidade do Sol.
Favela Sounds
Em 2019, o Favela Sounds (Festival Internacional de Cultura de Periferia) promoveu uma residência artística no Sol Nascente com o muralista inglês Dreph, conhecido por desenhar grandes retratos.
Uma imersão que falava sobre a ancestralidade negra, incentivando jovens a trocar experiências e aprimorar técnicas de pintura.