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Saiba o que os candidatos ao governo do RJ propõem às favelas

Documento com propostas exigido pela legislação não foi apresentado pelo atual governador e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL)

23 ago 2022 - 15h56
(atualizado às 17h35)
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Principais candidatos ao governo do RJ, em ordem alfabética
Principais candidatos ao governo do RJ, em ordem alfabética
Foto: Divulgação/TSE

Dia 2 de novembro, data do 1º turno das Eleições 2022, cerca de 12,8 milhões de eleitoras e eleitores fluminenses vão às urnas para decidir quem será responsável pelo governo do Rio de Janeiro nos próximos quatro anos. O Visão do Corre fez um levantamento para saber quais são as propostas dos seis principais candidatos do Estado em prol das comunidades do Rio.

Temas como saúde, saneamento básico, geração de renda e segurança, além de educação, cultura, esporte e lazer, são alguns dos que clamam urgência e são colocados como objetivos dos postulantes para atraírem o eleitorado das favelas e periferias do Rio de Janeiro.

As promessas registradas na Justiça Eleitoral, no entanto, não obrigam o gestor a efetivá-las caso eleito. Segundo o TSE, o número de vezes em que as propostas aparecem em um plano de gestão não necessariamente representa a quantidade de projetos para a população periférica. As propostas de governos servem como ferramenta de acompanhamento para os eleitores durante a campanha e de cobrança após a eleição.

Dos seis principais candidatos ao Palácio Guanabara, o atual governador e postulante à reeleição, Cláudio Castro (PL), e o ex-governador Wilson Witzel (PMB), não apresentaram seus planos de governo no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Questionada pelo Visão do Corre, a equipe de campanha de Castro disse que o documento com as propostas "já foi entregue e protocolado no TRE-RJ no dia 19 de agosto", e que o site do tribunal "pode estar em atualização". A assessoria de Witzel não retornou até a última atualização desta reportagem

O documento com as propostas, segundo o calendário divulgado pelo TSE, deve ser inserido nos registros de candidaturas dos candidatos até, no máximo, 12 de setembro – 20 dias antes do 1º turno das Eleições.

Marcelo Freixo (PSOL) menciona a “política de urbanização de favelas” como “prioridade” em sua proposta de governo no Rio de Janeiro. O candidato menciona a segurança pública como um dos temas de urgência em sua gestão, caso seja eleito. 

Já o candidato do PDT e ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, apresenta como proposta de governo a “atenção básica à saúde a todas as comunidades do Estado” e “reduzir os alarmantes níveis de pobreza”. Estes temas, além da cultura e segurança pública, são tratados como prioridades por Neves, caso seja eleito. 

Paulo Ganime (Novo) foca nos jovens de favelas fluminenses em sua proposta de governo. Entre suas promessas, o candidato visa criar e aumentar as estratégias de cultura e arte para comunidades do Rio de Janeiro. Além disso, Ganime quer combater o crime organizado dentro das favelas fluminenses, com o intuito de garantir direito de ir e vir dos moradores de favela. 

Por fim, o candidato Cyro Garcia (PSTU) cita o saneamento básico, habitação, emprego, enfrentamento à violência contra a mulher às comunidades LGBTIIQ+ ao apresentar suas propostas para as favelas, caso seja eleito no Rio de Janeiro. Cyro também defende a proibição de ações policiais em comunidades fluminenses. 

A pesquisa do Instituto Real Time Big Data realizada por telefone, contratada pela Record TV e divulgada nesta terça-feira (23), aponta Cláudio Castro (PL) à frente na disputa pelo governo, com 32% das intenções de voto. O deputado federal Marcelo Freixo aparece em segundo lugar, com 22%.

Rodrigo Neves obteve 8%; Wilson Witzel (PMB) e o deputado Paulo Ganime (Novo), 3% cada, e o historiador Cyro Garcia (PSTU), 2%. Pela margem de erro, os quatro candidatos estão tecnicamente empatados.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-06275/2022.

Fonte: Visão do Corre
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