Domicílio eleitoral: o que e para quê?
O Simplão no Corre desta segunda-feira (2) fala sobre as necessidades que o eleitor precisa ter para votar em determinada região
Faltam menos de seis meses para o momento de irmos às urnas novamente e, quanto mais entendimento tivermos sobre o nosso papel na democracia, melhor. É determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral que o domicílio eleitoral, tema do nosso papo de hoje, seja um local em que o eleitor tem vínculos de diferentes tipos.
Estar distante do domicílio eleitoral está entre os argumentos apresentados por quem não conseguiu votar e precisou justificar isso para o TSE. Felizmente, temos a possibilidade de compreender hoje a importância da transferência ou regularização do título também por causa do domicílio eleitoral, parte do nosso exercício enquanto cidadãos, sem necessariamente envolver o voto.
Ao longo dos últimos anos, o número de abstenções durante os processos eleitorais só cresceu. Na linha do tempo, a partir de dados divulgados pelo TSE, tivemos em média 21% de abstenção entre 2014 e 2018. Em 2020, durante as eleições municipais, o órgão indica que 29,5% dos eleitores habilitados optaram por não votar.
A importância do voto em 2022 e do diálogo sobre os mais variados temas que ficam abaixo do chapéu da política são essenciais para, de alguma forma, tentarmos fugir das estatísticas dos últimos anos. Cá entre nós, eu acredito que isso seja possível, e o nosso papo de hoje faz parte disso. Dá pra começar regularizando ou emitindo o seu título eleitoral aqui. Vamos?