A espécie de palmito mais tradicional e saborosa vem da palmeira Juçara, que cresce naturalmente na área remanescente da Mata Atlântica no Centro- Sul do Brasil. A Juçara também é a espécie que está correndo o maior risco. O palmito é extraído de maneira sustentável com mão-de-obra dos índios Guarani somente em algumas áreas. A maior parte do palmito é removida através de métodos não sustentáveis de extração, executados por palmiteiros que não são indígenas no Litoral Norte, Litoral Sul e Vale do Ribeira, em São Paulo.
De acordo com o site Slow Food Brasil, nos últimos anos, a aldeia Guarani Ribeirão Silveira, localizada no município de São Sebastião, construiu pequenos viveiros na floresta para ajudar a reviver as populações de palmeiras nativas. “Os viveiros são especializados em palmeiras Juçara, mas lá também se cultiva a Jerivá e outras espécies de palmeira. O reflorestamento da Mata Atlântica com estas palmeiras possibilita que os Guarani restaurem lentamente a quantidade de suas palmeiras tradicionais.” O palmito é fonte razoável de proteínas e minerais como cálcio, fósforo e potássio. Possui pequena quantidade de vitaminas C e do complexo B.