São Paulo – Zagallo tentou, mas não teve sucesso. Agora, aparece o capitão Carlos Alberto Torres com a ingrata missão de promover a reconciliação dos dois principais jogadores do Flamengo: Edílson e Petkovic. Pelo menos, a trégua está com meio caminho andado. É o Capetinha que estende a mão primeiro.
”Esse é um tipo de assunto que, na verdade, devemos encarar com naturalidade. Torres veio para o Flamengo não só para cuidar disso, mas também de todo o relacionamento do grupo. Mas esse não é o único problema de relacionamento”, revelou Edílson.
O sinal verde já foi dado para Torres agendar uma reunião na concentração. ”Ele é o treinador e tem o direito de interferir em todos os assuntos que envolvam o futebol do clube”, afirmou o Capeta. “Neste momento, devemos fazer de tudo para tirar o Flamengo desta situação em que se encontra no Brasileiro”, completou, admitindo uma trégua na briga com Petkovic.
O Flamengo dá uma parada no Brasileiro e mergulha fundo na Mercosul. Para Edílson, é tudo ou nada contra o Grêmio. Para tanto, o esquema 4-3-3 já está aprovado. "Basta que cada jogador cumpra com a sua função.”
É exatamente o que Torres tem em mente. Afinal, ele já assistiu às fitas com jogos do Grêmio e tirou as suas conclusões: o Flamengo tem plenas condições de vencer por mais de dois gols de diferença.
"Antes de assumir o Flamengo, estava em casa acompanhando o campeonato e conheço todas as equipes. Se jogarmos um pouquinho de bola, temos condições de vencer qualquer adversário” disse Torres.
”Uma boa vitória na quinta-feira (amanhã) vai dar moral contra o São Caetano. Uma competição puxa a outra”, completou Edílson