O caso que se tornou mais conhecido do público foi o do urso polar Knut, que ainda não teve um desfecho. Mundialmente conhecido em 2007 - após ser rejeitado pela mãe no zoológico de Berlim -, em março de 2011, o animal caiu no fosso de sua jaula e se afogou, aparentemente depois de sofrer um aneurisma cerebral. A entidade declarou que deseja empalhar o urso, um hábito bem comum em instituições como essa. O destino de Knut, depois de completo o processo de taxidermia, será o Museu de História Natural de Berlim. No entanto, muitos berlinenses não gostaram da homenagem. Os protestos se espalharam por todo o mundo, o que não foi suficiente para o zoológico mudar de ideia.
Eternizados no filme “A sombra e a escuridão”, dois leões sem juba são considerados os animais taxidermizados mais conhecidos no mundo. Dirigido por Stephen Hopkins e estrelado por Michael Douglas, o filme hollywoodiano conta a história verídica da construção de uma ponte ligando o Quênia e a Uganda, na região do Rio Tsavo, em março de 1898. As obras da estrada ferroviária e da ponte foram interrompidas por severos ataques de uma dupla de leões. O estranho não eram os ataques, considerados comuns na África, mas a forma como eles aconteciam. Mesmo com fogueiras e armadilhas, os leões atacavam cada vez mais ferozmente. Algumas estatísticas chegam a afirmar que os animais teriam matado 135 trabalhadores. Depois de quase dez meses de luta, os leões foram mortos e exibidos como troféus na casa do caçador responsável pela captura. Após 25 anos, os animais foram taxidermizados e estão expostos no Chicago Field Museum of Natural History.
foto: Divulgação/ The Field Museum