Não, o taxidermista não participa da morte do animal. Segundo o biólogo taxidermista Fernando Chiavenato, o trabalho do profissional começa depois que o animal morre. Para o museólogo e taxidermista Emerson Boaventura, esse mito surgiu, pois, há mais de um século, animais foram mesmo abatidos com a finalidade de troféus. No entanto, ressalta, essa não é uma prática desenvolvida no Brasil.
O engano pode também vir da prática comum de eutanásia nos zoológicos. Nesse caso, o abate do animal se dá por razões biológicas, não com a finalidade de taxidermia, explica Vinícius Costa Ribeiro Pereira, biólogo e agente de conservação e pesquisa do Zoológico de Brasília.
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