A energia do Sol vem de seu núcleo, composto pelos gases hidrogênio e hélio. Reações nucleares transformam o hidrogênio em hélio e liberam uma enorme quantidade de energia. Essas reações são milhões de vezes mais poderosas do que as reações nucleares produzidas na Terra - no Sol ocorre fusão nuclear, muito mais poderosa que a fissão nuclear das usinas de energia e das bombas atômicas. E nosso planeta recebe apenas uma pequena parte da energia produzida.
Quando um gás é comprimido, ou pressionado, ele aquece. No Sol, a pressão é milhões de vezes maior do que a pressão na Terra. Toda essa pressão faz com que o hidrogênio atinja temperaturas de 15 milhões de graus centígrados no núcleo. Com o gás nessa temperatura e pressão, ocorrem as reações nucleares que mantêm o Sol aquecido.
As reações nucleares transformam quatro prótons ou núcleos de átomos de hidrogênio em uma partícula alfa, que é o núcleo de um átomo de hélio. A partícula alfa tem aproximadamente 0,7% menos massa do que quatro prótons. A diferença em massa é expelida como energia, carregada até a superfície do Sol e liberada em forma de luz e calor. A energia gerada no interior do Sol leva um milhão de anos para chegar à superfície.
Segundo cientistas do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), "o Sol tem combustível suficiente para continuar produzindo energia por mais 5 bilhões de anos. No fim de sua vida, o Sol começará a fundir o hélio em elementos mais pesados e se expandirá". Os pesquisadores acreditam que o Sol ficará tão grande que engolirá a Terra.