Simplificadamente, um buraco negro é um corpo celeste de massa muito grande para o espaço que ocupa, resultando um campo gravitacional tão forte do qual sequer a luz pode escapar.
"A matéria atraída pelo buraco negro em geral tem movimento angular, por isso é capturada por um disco, no qual fica girando até se precipitar no centro", explica a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Thaisa Storchi Bergmann.
O buraco negro ocorre, por exemplo, quando uma estrela não possui mais pressão suficiente para produzir uma força para fora que contrabalance o peso de suas camadas externas. "Essas camadas caem sobre as internas produzindo uma implosão que dá origem ao fenômeno", diz a astrônoma.
Os buracos negros são invisíveis por não emitirem radiação, por isso é impossível visualizá-los. No entanto, exercem força gravitacional sobre os corpos ao seu redor. "Devido à sua atração gravitacional, os buracos negros produzem movimento em corpos ao seu redor. Por meio desse movimento que é feita sua detecção", explica Thaisa.