O que seria um simples favor entre patrão e empregado se transformou em uma longa disputa judicial em Joaçaba (SC). Em 1º de setembro de 2007, a Mega-Sena premiou com R$ 54 milhões dois bilhetes de diferentes regiões do País. Um deles foi resgatado em Santa Catarina por Altamir Igreja, que apresentou o volante que lhe dava direito a R$ 27 milhões. Na mesma semana, Flávio Júnior Biass, funcionário da serralheria mantida por Igreja, reclamou o prêmio sob alegação de ter fornecido os números e o dinheiro para a confecção da aposta.
Biassi alega que foi à lotérica fazer o jogo quando voltava do trabalho com o patrão. Como não havia local para estacionar, o chefe o deixou em casa, mas ficou com R$ 1,50 e os números da aposta que venceu o concurso 898. Igreja nega e afirma que escolheu os números a partir de uma combinação de idades e datas de nascimento de familiares. Em 2 de julho de 2009, a 4ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) decidiu pela divisão do prêmio. Ainda cabe recurso.