A irrepreensível carta aberta do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, dizendo que não há outra discussão possível quando se tem mais de 23 mil mortes no país traz um alívio. E esse sentimento só aumenta quando os clubes rivais Palmeiras, São Paulo e Santos assinam embaixo, durante uma reunião, o que Andrés escreveu.
Basta ver todos os cuidados que a Alemanha tomou para que a quarentena fosse relaxada e o futebol voltasse a ser disputado dentro de um contexto geral. Os apuros financeiros que os clubes estão passando não podem ser colocados na frente de uma pandemia mundial, que tem agora o Brasil exercendo uma triste liderança.
É muito triste perceber que o presidente do Flamengo em nenhum trecho falou em saúde, quando tentou explicar o encontro com Bolsonaro. A postura dele de apressar a volta do futebol em um momento como esse ofende milhões de torcedores do rubro-negro.
O Flamengo é muito maior do que qualquer dirigente, mas ficou muito pequeno durante essa pandemia do coronavírus, na comparação com os times paulistas ou mesmo com o Botafogo e com o Fluminense.