Dez anos atrás, Neymar fazia o primeiro gol como profissional do Santos. Tinha 17 anos e desde aquela época começou a chamar a atenção do mundo do futebol.
Com 21 anos, o santista se mandou para o Barcelona. Antes de ir embora, foi campeão paulista, da Copa do Brasil e fez o Peixe ser novamente o melhor da América quase 50 anos depois de Pelé.
Foram apenas quatro anos, mas o Santos resistiu até onde foi possível aos assédios do Barcelona e do Real Madrid. Ganhou em troca: títulos, dinheiro com patrocinadores, novos torcedores, além de reconquistar o prestígio internacional.
Hoje, garotos brasileiros promissores não chegam nem a virar ídolos em seus clubes de origem. Muitos como o ex-flamenguista Vinicius Jr. e o santista Rodrygo são vendidos antes mesmo de serem titulares.
Luan Cândido, de 18 anos, é a mais nova mão de obra a se mandar do país. Destaque nas divisões de base do Palmeiras e da Seleção, vai defender o Leipzig, da Alemanha. Sem jogar uma partida, sem fazer um gol pelo Verdão, vai aparecer como ex-jogador do clube apenas como um verbete.
Pobre futebol brasileiro.